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Premiê Sílvio Berlusconi diz que enfrenta "algumas dificuldades" na Itália
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DA ANSA, EM SEUL
O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, comentou nesta quinta-feira que passa por "algumas dificuldades" em seu país, ao desembarcar em Seul, na Coreia do Sul, para participar da cúpula do G20, grupos dos países mais ricos do mundo e dos principais emergentes.
"No meu país, neste momento, tenho algumas dificuldades", afirmou o premiê italiano em reunião com seu colega do Vietnã, Nguyen Tan Dung, em seu primeiro encontro bilateral em meio às reuniões que antecedem a cúpula.
O secretário do Partido Democrata (PD, maior força de oposição ao governo), Pier Luigi Bersani, disse por sua vez que viu "que, em Seul, Berlusconi comentou que neste momento tem algumas dificuldades. Nós podemos expressar uma solidariedade humana pelas suas dificuldades, mas aqui temos um país que tem um certo número de dificuldades".
Barsani também atestou --durante uma coletiva de imprensa para denunciar a situação de Pompeia, onde um edifício histórico desabou no fim de semana-- que, "nas análises sobre a questão política, corre-se o risco de perder de vista o essencial.
Se a centro-direita está em crise, é porque errou na sua relação com o país na mais grave crise econômica do pós-guerra".
"Não se briga por motivos de caráter e de inimizade, mas porque existe a falência de uma ação de governo errada que gira em torno dos problemas do premiê", explicou o integrante da oposição.
Berlusconi chegou a Seul com o ministro da Economia, Giulio Tremonti, entre outros. Nos temas que serão abordados até amanhã no encontro multilateral estão a guerra cambial e os efeitos da desvalorização das moedas na economia global. O premiê já chegou a enviar uma carta aos líderes do G20 defendendo regras mais eficazes para regular o mercado financeiro.
No fim de semana, o ex-aliado do primeiro-ministro e titular da Câmara dos Deputados, Gianfranco Fini, voltou a pedir a renúncia de Berlusconi. Ele fundou recentemente o partido Futuro e Liberdade para a Itália (FLI) como oposição à legenda que criou, junto ao premiê, a legenda governista Povo da Liberdade (PDL).
Além disso, Berlusconi se viu envolvido na investigação, que corre na Justiça, do caso da marroquina Ruby, que teria participado de uma festa em sua casa quando ainda era menor, e a favor de quem ele teria interferido posteriormente, quando ela foi presa por furto.
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