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12/11/2010 - 07h30

Sobrenome de candidata gera polêmica em eleição no Alasca

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ANDREA MURTA
DE WASHINGTON

A republicana Lisa Murkowski está prestes a entrar para a história e ser declarada senadora pelo Alasca em uma votação inusitada: eleitores precisaram escrever seu nome na cédula após ela perder a primária do partido.

Se ganhar, será a primeira candidata a chegar ao Senado correndo por fora nos EUA desde 1954. E possivelmente a única a fazer isso com um sobrenome tão complicado.

Variações como Nurkowski, Murkoski e Makowski estão sendo encontradas nas cédulas. Seu maior rival, o republicano Joe Miller, queridinho de grupos ultraconservadores do Tea Party e que a superou na primária, entrou na Justiça para anular os votos com erros no nome.

"Vimos todas as permutações possíveis. Basicamente, se você fizer um anagrama com Lisa Murkoski, haverá algum voto assim", disse John J. Tiemessen, advogado da campanha de Miller.

A campanha pediu a interrupção da contagem, mas não conseguiu. Aguarda decisão sobre a tentativa de barrar nomes com erros.

A expectativa é que Murkowski vença mesmo assim.

Por enquanto, quase todos os 92 mil votos feitos com um nome escrito à mão citaram a candidata (ou tentaram).

Isso a deixa com cerca de 40%, contra 35% de Miller.

É uma reviravolta impressionante. Murkowski, que já é senadora e tenta a reeleição, empreendeu um esforço gigantesco para ensinar os eleitores a escrever seu nome depois de perder a primária.

Além das propagandas em rádio e TV, ela distribuiu pulseiras e até tatuagens temporárias com seu nome escrito.

Funcionários eleitorais dizem que há precedente para contar as variações se for possível definir a intenção do eleitor. De 7% a 12% dos votos estão sendo contestados.

 

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