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Crianças jogam futebol entre minas em aldeia na fronteira de Israel e Líbano
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MARCELO NINIO
ENVIADO ESPECIAL A GHAJAR
A paisagem das colinas do Golã muda de cor à medida que se aproxima a aldeia de Ghajar (pronuncia-se Rajar). O verde se transforma em barro, e as plantações dão lugar a sombrios campos minados.
A estrada asfaltada se transforma em um longo caminho de terra, rodeado por veículos militares israelenses. O acesso é restrito aos moradores e aos poucos que conseguem autorização do Exército.
"Até para jogar futebol precisamos de autorização, já que nosso campo fica do lado de fora da cerca", reclama o professor de educação física Khatib Jamal.
No começo da estrada que leva à aldeia, placas alertam que se trata de zona militar fechada e que a fronteira está próxima.
LIMBO
Embora os moradores tenham cidadania de Israel e o país colete impostos e forneça os serviços básicos, Ghajar vive numa espécie de limbo da geopolítica local.
"Até para chamar um técnico de computador ou pintor de paredes de fora é complicado", diz o morador Khatib Taufik. Veterano do Exército sírio, Taufik acha que a aldeia deve ficar unida sob controle israelense até ser devolvida a Damasco, num eventual acordo de paz firmado.
O medo maior é que a transferência do controle de parte da aldeia para a ONU piore a sensação de isolamento, caso seja instalada uma barreira separando os dois lados de Ghajar.
"Imagine criancinhas tendo que passar pela barreira da ONU para ir à escola", afirma o estudante Salomon Hassan. "É totalmente absurdo", diz ele.
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