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21/11/2010 - 22h21

Premiê da Nova Zelândia diz que há grandes chances de que mineiros estejam vivos

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DA FRANCE PRESSE
EM GREYMOUTH

Existem "todas as chances" de que os 29 mineiros desaparecidos desde sexta-feira, após a explosão em uma mina na Nova Zelândia, ainda estejam vivos, declarou nesta segunda-feira (hora local) o primeiro-ministro da Nova Zelândia, John Key.

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"A informação que tenho é de que há oxigênio na mina e que existem todas as chances de que os mineiros tenham conseguido alcançar um bolsão onde exista fluxo de oxigênio e que, portanto, estejam vivos", disse Key à rede de televisão Sky News.

Os 29 mineiros estão desaparecidos desde sexta-feira, quando ocorreu uma explosão na mina de Pike River, em Grey District, na costa oeste da ilha do sul da Nova Zelândia.

A polícia publicou nesta segunda-feira os nomes dos mineiros desaparecidos.

As declarações do primeiro-ministro deram uma reviravolta na situação, após no domingo aparentar que a chance de um resgate estivesse desaparecendo.

Os responsáveis da mina haviam anunciado anteriormente que estava ocorrendo um incêndio no subsolo e as emanações de gás tóxico impediam as operações de resgate.

Segundo Peter Whittall, diretor da mina, as amostras de ar indicavam que "há algum tipo de aquecimento no subsolo, o que significa que há uma combustão de material que gera os gases" detectados nas amostras.

Ele acrescentou que o incêndio poderia ser composto por carvão incandescente, em vez de grandes chamas, o que, no entanto, gera monóxido de carbono, um gás tóxico.

Até o momento, não foi feito nenhum contato com os mineiros.

Dos 29 presos, 24 são neozelandeses, dois australianos, dois britânicos e um sul-africano. O mais jovem tem 17 anos e o mais velho, 62.

Após a explosão, dois mineiros conseguiram sair e encontravam-se hospitalizados com ferimentos leves.

As famílias dos mineiros foram levadas neste domingo às instalações da mina, que estão fechadas à imprensa e ao público, para que possam acompanhar os trabalhos das equipes de resgate.

 

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