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22/11/2010 - 10h15

Um argentino e dois egípcios protestam há 18 dias em cima de uma torre

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DA EFE, EM ROMA

Um argentino e dois egípcios completarão nesta segunda-feira 18 dias no alto de uma torre que servia de chaminé em uma antiga fábrica de Milão para pedir uma regularização geral da situação de imigrantes que trabalham na Itália.

O ítalo-argentino Marcelo Galati, de 40 anos, explicou nesta segunda-feira em declarações a um jornal da rádio pública "Rai Radio 2" que "a luta não será interrompida" e "que não se trata apenas da permissão de residência, mas de dar justiça a milhares de pessoas que trabalham neste país".

"Não estamos cansados, não sentimos frio porque temos o sangue quente e vamos continuar", acrescentou Galati.

O ítalo-argentino, que vive na Itália há oito anos, não tem problemas com o Serviço de Imigração, já que conta com cidadania italiana, mas como membro do Comitê de Imigrantes de Milão, que luta pelos direitos dos estrangeiros, decidiu subir com outros cinco africanos para chamar a atenção sobre este problema.

Com o passar dos dias, a chuva, o frio e o cansaço, apenas dois egípcios permaneceram ao lado de Galati em cima da velha chaminé da antiga fábrica farmacêutica Carlo Erba, em Milão.

Para enfrentar o protesto, nesta segunda-feira será realizada uma reunião com membros da delegação do Governo de Milão, do Comitê de Imigrantes, dos sindicatos e de representes da polícia.

 

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