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Demissão de chanceler não altera política externa do Irã, diz porta-voz do governo
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
A destituição na segunda-feira (13) do chanceler Manouchehr Mottaki não provocará mudanças na política externa do Irã, afirmou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do país, Ramin Mehmanparast.
"Não penso que acontecerá qualquer mudança na política nuclear, nem nas discussões iniciadas por Teerã com as grandes potências sobre o programa nuclear iraniano", declarou Mehmanparast durante o encontro semanal com a imprensa em Teerã.
"As grandes linhas da política externa do Irã são definidas no mais alto nível e o Ministério das Relações Exteriores executa esta política", acrescentou.
"Não veremos nenhuma mudança nos fundamentos de nossa política".
Na segunda-feira, quando estava no Senegal, Mottaki foi demitido repentinamente pelo presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad, que não apresentou justificativas.
O líder da República Islâmica designou o diretor do programa nuclear iraniano, Ali Akbar Salehi, para substituir Mottaki de maneira interina, antes da nomeação de um novo ministro com a aprovação do Parlamento.
A mudança no comando da diplomacia iraniana aconteceu depois que Teerã retomou, dia 6 de dezembro em Genebra, após um ano de interrupção, as discussões com as grandes potências para tentar encontrar uma solução para seu controverso programa nuclear.
SANÇÕES
Mottaki estava no cargo desde a primeira posse de Ahmadinejad, em 2005.
No último ano, a imprensa iraniana relatou pressões do Parlamento para que Mottaki fosse demitido em caso de novas sanções do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) contra o controverso programa nuclear iraniano.
Segundo as notícias, os legisladores sentiam que ele não era um defensor forte e persuasivo o suficiente do Irã no cenário internacional.
A política nuclear do Irã, contudo, é determinada pelo líder supremo do país, o aiatolá Ali Khamenei.
Uma quarta rodada de sanções contra o Irã foi aprovada em junho passado pelo Conselho de Segurança da ONU, diante da recusa do país em encerrar o enriquecimento de urânio em seu território. O Ocidente teme que Irã esconda fins militares em seu programa nuclear, acusação que o país nega.
O site de oposição reformista Mardomsalari afirma que Mottaki foi demitido por não ter conseguido se ajustar ao ponto de vista e a política internacional de Ahmadinejad.
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