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28/12/2010 - 17h12

Emprego informal soma mais de 60% das licenças de trabalho privado em Cuba

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DA EFE, EM HAVANA

Os cubanos sem vínculo empregatício ou sem emprego formal somaram nas últimas semanas mais de 60% das novas licenças entregues para o trabalho privado, informou nesta terça-feira o jornal "Granma".

O impresso indica que "milhares de cubanos" pediram o documento para exercer o chamado "trabalho por conta própria", uma das modalidades de emprego impulsionadas pelas reformas econômicas do governo de Raúl Castro para modernizar o modelo socialista cubano.

Desde que começou o processo de entrega das novas licenças para o trabalho não estatal em outubro, "há um predomínio de trabalhadores informais, em mais de 60% dos inscritos", conforme dados do Ministério do Trabalho e Seguridade Social (MTSS).

O governo cubano estima que, ao longo de 2011, cerca de 146 mil postos de trabalho estatais serão suprimidos e cerca de 351 mil funcionários públicos passarão a outras formas de emprego independente, como parte da aplicação de seus ajustes econômicos.

No início do mês, a imprensa oficial informou que cerca de 45 mil novas licenças para o trabalho não estatal já tinham sido autorizadas ou estavam em andamento.

O governo lançou o trabalho privado como alternativa de trabalho à supressão em massa de empregos no setor estatal (cerca de 500 mil na primeira fase), que se anunciou como medida para desinflar os orçamentos públicos.

Contudo, o governo deixou claro que na ilha seguirá sobressaindo o planejamento socialista e não a economia de mercado.

 

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