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Oficial das forças da ONU quer reforço na Costa do Marfim
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
O chefe das tropas de paz das Nações Unidas Alain Le Roy disse nesta quarta-feira que tentará obter um reforço de 1.000 a 2.000 homens para a missão internacional da ONU na Costa do Marfim, onde ele afirma que há uma escalada nas tensões.
Mais de 170 pessoas foram mortas desde o início do impasse, que reacendeu a tensão no maior produtor de cacau do mundo e ameaça reiniciar uma guerra civil como a que ocorreu entre 2002 e 2003.
Ele dise que a missão da ONU enfrenta uma hostilidade crescente da população local por causa de reportagens falsas da televisão local controlada pelo presidente em fim de mandato Laurent Gbagbo.
Le Roy disse que tropas extras são necessárias para os trabalhos da missão de manutenção de paz por causa das tarefas adicionais assumidas de proteger a sede em Abidjã do opositor Alassane Ouattara, reconhecido internacionalmente como eleito à Presidência.
Uma solicitação será feita ao Conselho de Segurança da ONU nos próximos dias, afirmou Le Roy.
NEGOCIAÇÕES
Na segunda-feira, Gbagbo rejeitou havia rejeitado pela segunda vez o pedido Cedeao e da União Africana (UA) para entregar o poder ao presidente eleito do país segundo a comunidade internacional, Alassane Ouattara.
A comissão de líderes africanos na Costa do Marfim havia oferecido à Gbagbo um acordo de anistia sob a condição de que ele ceda pacificamente o governo a Ouattara.
O encontro com a delegação da Cedeao na segunda-feira foi a segunda visita de três chefes de Estado africanos --Boni Yayi, do Benim; Ernest Bai Koroma, de Serra Leoa, e Pedro Pres, de Cabo Verde. Eles fizeram uma primeira tentativa na semana passada. O primeiro-ministro do Quênia, Raila Odinga, compareceu representando a União Africana.
A atitude de Gbagbo, considerado presidente pelo Conselho Constitucional da Costa do Marfim, que para isso anulou quase um milhão de votos que favoreciam Ouattara, colocou o país à beira de outra guerra civil.
A maioria dos países africanos apoia Ouattara, com exceção de Angola. Os Estados Unidos e a União Europeia impuseram uma proibição de viagens para Gbagbo e seu círculo mais íntimo, enquanto que o Banco Mundial e o Banco Central dos Estados da África Ocidental congelaram suas finanças
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