Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
10/01/2011 - 18h51

ONU aprova US$ 3 milhões em projetos para reconstrução do Haiti

Publicidade

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A ONU afirmou nesta segunda-feira que a CIRH (Comissão Interina para a Reconstrução do Haiti) aprovou até o momento US$ 3 milhões (R$ 5,05 milhões) em projetos para a reconstrução do país. Com isso, espera-se que o processo de recuperação seja acelerado ao longo deste ano.

"Estamos conscientes de que a prioridade em 2011 é acelerar a reconstrução", afirmou o coordenador humanitário das Nações Unidas no Haiti, Nigel Fisher, em entrevista coletiva feita via satélite de Porto Príncipe.

O terremoto que devastou o Haiti há um ano destruiu o país e causou a morte de 250 mil pessoas.

O responsável das Nações Unidas reconheceu que o processo de reconstrução do país, criado após o terremoto, "poderia ter sido mais rápido".

Entre outras coisas, explicou que houve muita demora para dar início à CIRH, formada pela comunidade internacional e pelo governo do Haiti, devido às divergências entre os integrantes sobre o alcance de sua autoridade.

"Todos pensamos que o ritmo deveria ter sido mais rápido", reiterou Fisher, que também citou a instabilidade política após as eleições de novembro e a epidemia de cólera como causas que afetaram os esforços de reconstrução.

"Acho que podemos prever uma aceleração em matéria de reconstrução e desenvolvimento em 2011", insistiu Fisher, ao mesmo tempo que assinalou que os projetos aprovados abrangem diversas matérias, como agricultura, indústria e construção de nova infraestrutura.

Por outro lado, segundo explicou, nos acampamentos temporários levantados após o terremoto ainda vivem 800 mil pessoas, um pouco mais da metade dos 1,5 milhão que usavam os abrigos em julho do ano passado.

A maioria dos que abandonaram os campos retornaram para suas casas ou encontraram outra residência, enquanto 150 mil se mudaram para imóveis temporários construídos com ajuda humanitária.

Além de encontrar novas moradias, a dificuldade agora é garantir que as pessoas que foram realocadas tenham oportunidades de emprego e serviços básicos.

"Nós não podemos reconstruir o Haiti como estava antes, temos de fazer melhor. Nem todos podem contar com ajuda humanitária em um ano", acrescentou Fisher.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página