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Em Dia de Fúria, milhares de egípcios protestam contra governo
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Milhares de egípcios foram às ruas do Cairo nesta terça-feira participar do "Dia de Fúria", uma jornada de protestos inspirada na recente rebelião tunisiana contra a pobreza e a repressão imposta pelo governo do Egito.
O movimento foi convocado pela internet, que se tornou um dos mais ativos focos de críticas ao presidente Hosni Mubarak, no poder desde 1981. Pela rede, ativistas convocaram os protestos coincidindo com um feriado em homenagem à polícia.
"Abaixo, abaixo Hosni Mubarak", gritaram os manifestantes em frente a um complexo judicial no centro da capital, que ficou cercado por policiais. A segurança foi reforçada em diversos pontos do Cairo e em outras áreas do Egito, para evitar que os protestos se propagassem.
Amr Abdallah Dalsh /Reuters | ||
Manifestantes antigoverno enfrentam policiais em protestos antigoverno inspirados na Tunísia |
"Gamal, avise o seu pai que os egípcios o odeiam", gritavam os manifestantes, referindo-se ao filho de Mubarak, que muitos consideram estar sendo preparado para suceder o pai, de 82 anos.
As manifestações de terça-feira são uma espécie de teste para a capacidade dos ativistas de levarem seus protestos da internet para as ruas.
Apesar de terem começado de maneira pacífica, os protestos rapidamente escalaram para confrontos quando as forças de segurança utilizaram gás lacrimogêneo para conter os manifestantes que ocuparam a praça Tahrir, principal da capital egípcia.
Os manifestantes foram atingidos ainda com canhões de água, mas reverteram a situação ao invadir o caminhão. Alguns egípcios formaram barricadas e jogaram pedras contra as forças de segurança.
Amr Abdallah Dalsh/Reuters | ||
Policial pula viatura em meio aos esforços para conter manifestantes antigoverno no Cairo |
Os policiais bateram com cassetetes nos manifestantes que tentavam furar os cordões de segurança. Manifestantes cobriam seus rostos com lenços e alguns tinham sangue no rosto.
Quase metade dos 80 milhões de egípcios vivem abaixo ou pouco acima da linha da pobreza da ONU (Organização das Nações Unidas), que estabelece renda diária de US$ 2. Má educação e saúde e alta taxa de desemprego colabora na exclusão de boa parte da sociedade.
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