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29/01/2011 - 16h53

Milhares de mulheres pedem renúncia de Berlusconi

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DA EFE
EM ROMA

Milhares de mulheres saíram às ruas neste sábado no centro de Milão (norte da Itália) para pedir a renúncia do primeiro-ministro Silvio Berlusconi, por conta do caso Ruby, em que o mandatário é investigado por uma suposto envolvimento com a prostituição de menores.

Segundo o diário "L ' Unita", que promoveu a manifestação, mais de 10 mil mulheres protestaram contra o chefe de governo italiano e com o objetivo de "restabelecer a dignidade da Itália".

Vestidas com véus brancos "num sinal de luto pelo estado em que encontra a Itália", milhares de mulheres se concentraram na praça de Scala num ato em tomaram parte também numerosos homens.

Os manifestantes portavam cartazes com os dizeres "Ilda é grande", num alusão à autoridade milanesa que tem conduzido investigações contra Berlusconi, e também com a frase "Não quero passar por Arcore [casa de Berlusconi em Milão] para fazer política".

Com a promoção do periódico aliado a grupos de esquerda, e organizado por diferentes coletivos de mulheres, e contando ainda com a adesão de sindicatos e outras forças progressistas, a mobilização de hoje precede a numerosos atos contra Berlusconi previstos para o próximo mês de fevereiro.

O diário "La Repubblica" destaca em sua edição digital de hoje que no próximo dia 6 o movimento Popolo Viola (Povo Rosa, em tradução livre) convocou uma manifestação nas imediações da residência de Berlusconi nas proximidades de Milão, e onde supostamente foram celebradas festas de caráter sexual.

Entre as mobilizações previstas contra o mandatário, também já foi anunciado evento pelo principal partido da oposição, o Partido Democrata, que vai recolher assinaturas para pedir a saída de Berlusconi. O secretário geral do PD, Pier Luigi Bersani, anunciou que o objetivo é recolher, até o dia 8 de março (dia da mulher) dez milhões de assinaturas pela retirada do primeiro-ministro.

 

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