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04/02/2011 - 08h31

Por 3 vezes, repórter brasileiro pensou que fosse morrer no Egito

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DE SÃO PAULO

Por três vezes, em algumas horas, o jornalista Corban Costa, 49, achou que seria assassinado a sangue frio pela polícia de Hosni Mubarak. A informação é de Eliane Cantanhêde, em reportagem publicada na edição desta sexta-feira da Folha (íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL).

À colunista, Costa afirmou: "Eu pensava: 'eles vão atirar, eu vou morrer'". O jornalista passou parte do tempo com um capuz na cabeça, sem saber onde estava.

Os problemas começaram já no desembarque no aeroporto do Cairo, quando todo o equipamento de Corban e do cinegrafista Gilvan Rocha, baiano de 31 anos, foi confiscado pela polícia.

Liberados, eles pegaram um táxi com motorista que falava inglês e avisou: "Não digam que são jornalistas".

Passaram por cinco barreiras, sem grandes problemas. A sorte mudou na quinta barreira. "Somos turistas", disseram. Mas o passaporte de Gilvan é muito carimbado.

Uns dez militares e policiais foram se juntando e os obrigaram a sair. Meteram então "um capuz ou uma venda" em cada um e os empurraram para uma calçada, de frente para um muro.

Costa e Rocha estão entre os jornalistas estrangeiros que foram atacados com paus por manifestantes pró-governo nas ruas do Cairo nesta quinta-feira ou detidos por forças de segurança.

Em nota oficial, o Itamaraty criticou a detenção de Costa, da Rádio Nacional, e Rocha, da TV Brasil, e pediu que as autoridades egípcias tomem medidas para garantir as liberdades civis e integridade física da população e dos estrangeiros no país.

 

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