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Choques entre tropas de Tailândia e Camboja deixam 5 mortos
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DA EFE
Atualizado às 05h50.
Os enfrentamentos dos últimos dois dias entre tropas da Tailândia e do Camboja nos arredores do templo de Preah Vihear, na fronteira entre os países, elevaram neste sábado o balanço de mortos a pelo menos cinco, informaram fontes oficiais.
O porta-voz do Exército da Tailândia, coronel Sansern Keowkhamnerd, disse que um soldado morreu após ser atingido por estilhaços e outros quatro ficaram feridos no conflito travado ao amanhecer em uma pequena área da fronteira.
A Tailândia admitiu que um civil morreu e quatro soldados ficaram feridos no choque de sexta-feira, que durou duas horas com troca de tiros com armas automáticas e fogo de artilharia.
Por sua parte, o porta-voz do Governo cambojano, Phay Siphan, disse neste sábado desde a zona do templo que dois soldados e um civil cambojanos morreram na sexta.
Phay Siphan indicou, no entanto, que durante o conflito de hoje as tropas cambojanas abateram 13 soldados tailandeses, embora estas baixas não tenham sido reconhecidas pela Tailândia.
"Esta manhã, os tailandeses sofreram a morte de seis soldados na encosta leste de Preah Vihear e de outros sete na oeste", disse o porta-voz, antes de assegurar que a situação está mais calma, embora ainda haja tensão.
Pelo menos dez casas localizadas em território tailandês pegaram fogo após serem atingidas por projéteis disparados desde o outro lado da fronteira, enquanto dezenas de pessoas tiveram que ser evacuadas.
O ministro de Relações Exteriores cambojano, Hor Namhong, enviou neste sábado uma carta de protesto ao Conselho de Segurança da ONU pela "flagrante agressão" da Tailândia, na qual advertiu que a situação é "explosiva".
Enquanto isso, o primeiro-ministro da Tailândia, Abhisit Vejjajiva, convocou uma reunião de urgência com os chefes de segurança e as agências de assuntos exteriores para abordar a nova crise.
Os dois países se acusam pelo início das hostilidades.
Segundo a Tailândia, os enfrentamentos começaram quando as tropas do Camboja abriram fogo de artilharia. Já o Governo cambojano sustenta que o confronto teve início após uma incursão de soldados tailandeses, que responderam com disparos quando os cambojanos os advertiram que retornassem ao outro lado da fronteira.
O enfrentamento aconteceu horas depois de os ministros das Relações Exteriores do Camboja e da Tailândia terem se reunido na localidade cambojana de Siem Reap para tentar prevenir um aumento da tensão por causa da disputa fronteiriça.
O choque, o mais grave desde abril de 2009, coincide com as mobilizações da Aliança do Povo para a Democracia, conhecidos por "camisas amarelas", que exigem ao Governo tailandês maior dureza na disputa territorial com o Camboja.
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