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Tiroteio mata 20 no Sudão; Exército alerta sobre mais confrontos
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DA REUTERS
Ao menos 20 pessoas morreram em um tiroteio entre soldados sudaneses em uma cidade do sul, segundo militares. Eles alertam para o risco de mais confrontos, com a divisão das forças do país antes da independência do Sul.
Conflitos com morteiros e metralhadoras pesadas eclodiram em Malakal na quinta e na sexta-feira, quando parte de uma unidade militar se recusou a se posicionar com suas armas para o norte --parte de uma divisão das Forças antes da secessão do sul do Sudão.
A esmagadora maioria das pessoas do sul, produtor de petróleo, votou a favor da separação do norte em um referendo em janeiro, de acordo com resultados preliminares divulgados nesta semana.
O referendo foi prometido em um acordo de paz de 2005 que pôs fim a uma guerra civil de décadas entre o norte e o sul, que também colocava tribos do norte contra sul, em conflitos internos que deixaram cicatrizes profundas.
Os líderes do norte e do sul ainda têm de finalizar a divisão de equipamentos militares e das forças de segurança - bem como as receitas e as dívidas do petróleo - antes da separação do sul, marcada para 9 de julho. Muitos temem que as tensões possam ressurgir durante as negociações.
"Esta manhã o número de mortos [em Malakal] subiu para 20, e isso pode mudar a qualquer momento. As buscas continuam e muitos estão feridos... Ambos os lados estavam disparando morteiros e usando metralhadoras", disse o porta-voz do Exército do sul Philip Aguer.
Entre os mortos estão duas crianças e um motorista sudanês de uma agência da ONU para refugiados, disseram autoridades na sexta-feira.
Malakal é atualmente patrulhada por uma unidade militar que combina as SAF (Forças Armadas do Sudão), do norte, e também SPLA (Exército Popular de Libertação do Sudão), do sul. Segundo a ONU, as forças estão em processo de divisão antes da independência do sul.
"A SAF vai supostamente para o norte, enquanto o SPLA ficaria no sul", disse Aguer.
A situação é ainda mais complicada pelo fato de que a unidade SAF inclui muitos soldados do sul, vindos da milícia que lutou ao lado do norte durante a guerra civil.
Aguer disse que seriam os soldados do sul da unidade da SAF que resistiram à redistribuição para o norte que começaram a troca tiros com outros membros da mesma unidade SAF.
"Essa luta pode acontecer em qualquer lugar onde SAF empregou a antiga milícia. Eles não são soldados de verdade e não compreendem o acordo", disse.
Ele afirmou que o SPLA criou uma zona de separação entre os dois lados e um soldado SPLA morreu após ser pego em fogo cruzado.
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