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Rússia detém 3 supostos cúmplices do atentado em aeroporto
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Três supostos cúmplices do autor do atentado suicida no aeroporto de Domodedovo, em Moscou, foram detidos por ordem do tribunal de Magas, capital da Inguchétia, informaram fontes judiciais nesta quarta-feira.
Os detidos são a irmã e o irmão de Magomed Yevloev, assinalado pela imprensa como o autor do atentado, Fatimá e Ahmed, de 16 e 22 anos, respectivamente, e Umar Áushev, de 23, informou a agência oficial russa Itar-Tass.
Todos foram acusados pelos crimes de terrorismo, assassinato, e compra e posse ilegal de armas e explosivos.
A medida cautelar ordenada pelo tribunal de Magas tem prazo de 60 dias.
A detenção dos supostos cúmplices do terrorista que em 24 de janeiro causou 36 mortos e deixou quase 200 feridos no aeroporto de Domodedovo, o maior da Rússia, acontece pouco depois de o líder da guerrilha islâmica chechena, Doku Umárov, ter reivindicado a autoria do atentado.
Em um vídeo divulgado na internet, Umárov assegurou que o terrorista suicida que detonou a bomba no terminal de chegadas internacionais de Domodedovo atuou sob suas ordens.
O líder guerrilheiro, que se autointitulou "emir do Cáucaso", advertiu em sua mensagem, gravada segundo ele no dia do atentado, que novos ataques similares acontecerão na Rússia.
ATENTADO
A bomba foi detonada em um atentado suicida nas esteiras de bagagem do terminal de chegadas internacionais às 16h40 locais (11h40 no horário de Brasília), deixando vários corpos no chão e cobrindo o local de fumaça. A lista de vítimas atualizada inclui dois austríacos, dois cidadãos do Tadjiquistão, um britânico, um alemão e um cidadão da Ucrânia e um do Uzbequistão.
Um dia após o ataque, o presidente russo culpou os responsáveis pela segurança do aeroporto Domodedovo e exigiu demissão dos responsáveis pela segurança dos meios de transporte.
Dmitri Medvedev disse que a gerência do Aeroporto Domodedovo deve responder pelo ataque, já que o terrorista suicida conseguiu passar pela segurança. "O que aconteceu mostra que há claras violações na segurança", disse, acrescentando que as medidas foram reforçadas depois de terroristas explodirem dois aviões que decolaram do mesmo aeroporto em 2004, matando 90 pessoas.
O Aeroporto de Domodedovo negou no mesmo dia responsabilidade pela explosão. "O aeroporto sustenta que não deve ser responsabilizado pela explosão, porque, repito, estamos cumprindo plenamente todos os requisitos de segurança do transporte aéreo pelos quais somos responsáveis", disse a porta-voz Yelena Galanova.
Editoria de Arte/Folhapress | ||
Com a EFE
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