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11/02/2011 - 23h04

Novo tremor de magnitude 6,3 atinge o Chile

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Uma réplica do tremor de magnitude 7 que chegou a balançar edifícios no Chile na tarde desta sexta-feira atingiu o país às 20h39 no horário local (21h39 no horário de Brasília), com magnitude 6,3, sem deixar feridos, informa o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS).

Mais cedo, o presidente do Chile, Sebastian Piñera, saudou a população pela rápida resposta ao alerta após o terremoto de magnitude 7 que atingiu o país na tarde desta sexta-feira.

"[Após o tremor] aconteceu uma evacuação preventiva e isso é bom, já que o que pedimos à população é que quando haja sismos de gravidade que dificultem as pessoas de se manter de pé, por razões preventivas, é bom que se retirem imediatamente", afirmou Piñera.

Carlos Espinoza/AP
O presidente do Chile Sebastian Piñera saúda o diretor do Serviço Nacional de Emergências chileno após sismo
O presidente do Chile Sebastian Piñera saúda o diretor do Serviço Nacional de Emergências chileno após sismo

O sismo, que não provocou vítimas nem danos materiais, aconteceu às 17h05 no horário local (18h05 de Brasília) e foi seguido por dezenas de fortes réplicas.

O epicentro esteve situado a 69 quilômetros ao nordeste de Concepción.

Este tremor é o maior desde o que atingiu o Chile no dia 27 de fevereiro de 2010, de magnitude 8,8, que deixou cerca de 500 mortos.

O governante chileno disse à imprensa que a retirada se deu especialmente em áreas litorâneas como nas região de Maule e Concepción.

"Felizmente essa retirada foi preventiva porque não há risco de tsunami", afirmou o presidente, que acrescentou que "o importante é destacar que não houve registro de danos significativos".

Após pedir calma à população, Piñera ressaltou que estes sismos são considerados réplicas do terremoto de fevereiro de 2010 e assegurou que "os especialistas e os centros sismológicos anteciparam que é possível esperar réplicas desse tremor por até cinco anos".

Piñera ressaltou que o Chile está preparado para enfrentar os fenômenos naturais, pois foram realizadas simulações, "especialmente no norte, onde mais de 250 mil pessoas participaram de uma evacuação".

Guillermo Salgado/AFP
Muitos chilenos abandonaram suas casas rapidamente, sobretudo em áreas litorâneas, por temor de tsunamis
Muitos chilenos abandonaram suas casas rapidamente, sobretudo em áreas litorâneas, por temor de tsunamis

"Estamos monitorando permanentemente a situação. Ninguém pode antecipar como, quando e onde ocorrerão estes fenômenos da natureza. O que podemos fazer é nos preparar", acrescentou o presidente.

"O Chile aprendeu a lição depois de 27 de fevereiro e hoje em dia estamos preparados, mas sempre se vai requerer colaboração de toda a sociedade para que o sistema de ajuda seja eficaz e seja possível evitar tragédias", ressaltou.

HISTÓRICO

Há quase um ano, um terremoto de magnitude 8,8 --classificado como o quinto mais potente em toda a história-- atingiu o Chile, levando a presidente Michelle Bachelet, em fim de mandato, a apelar por ajuda internacional.

O líder-eleito, Sebastían Piñera, que assumiria em 11 de março, pediu contenção aos chilenos em meio a ondas de saques e mais tarde demitiu o chefe militar que atrasou um alerta de tsunami.

Inicialmente o número de mortos passava de 700, mas foi revisado para pouco mais de 500 ao final das buscas. O governo estimou em R$ 4,5 bilhões os prejuízos causados pelo tremor que deixou ainda mais de 2 milhões de desabrigados.

Os 2 minutos e 45 segundos de abalo liberaram uma energia equivalente a 100 mil bombas atômicas, indicaram especialistas.

 

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