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13/02/2011 - 12h28

Em referendo, Suíça rejeita proibição de manter armas em casa

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Os suíços rejeitaram neste domingo, em referendo, uma proposta para proibir porte de armas de fogo em casa, após um debate emocional sobre o assunto.

Os resultados provisórios da votação de domingo mostram que 57% votaram contra reforçar as regras sobre armas de fogo. A medida é polêmica em um país onde muitos veem manter uma arma em casa como um elemento fundamental da identidade nacional.

A maioria dos homens suíços que fazem parte do serviço militar armazena suas armas em casa --e muitas vezes mantêm os armamentos mesmo após o fim do serviço obrigatório.

Mas tragédias com armas, como um massacre em 2001 em um parlamento cantonal, levaram a um debate sobre controles mais rígidos.

"Havia uma clara divisão entre as cidades, onde os eleitores estavam mais a favor da iniciativa, e o campo, onde as pessoas se mobilizaram contra ela", disse Claude Longchamp, chefe do instituto de pesquisas gfs.bern.

A iniciativa também teve como objetivo ainda restringir as compras de armas novas e criar um registo central de todos os proprietários de armas.

Segundo o Ministério de Justiça, cerca de 2 milhões de armas são mantidas em casa --cerca de uma a cada três habitantes. Mais de metade delas vieram do Exército e cerca de 240 mil não estão registradas.

Seus defensores usaram cartazes com um ursinho de pelúcia com uma bala ferida que sangra em seu torso.

Os opositores, entre eles o vice-presidente, disse que a proibição não iria melhorar a segurança. Seus cartazes mostravam uma lanterna de papel vermelha com uma cruz branca amassada e o slogan "Destruindo valores suíços?".

No total, 14 dos 26 cantões rejeitaram a iniciativa contra uma tradição que existe desde 1874.

 

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