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Mais de 10 mil vão às ruas protestar contra governo na Tailândia
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Mais de 10 mil oposicionistas do movimento dos camisas vermelhas fizeram uma passeata de protesto neste domingo em Bancoc, capital da Tailândia, para exigir a libertação dos membros do movimento presos no ano passado e denunciar a política de "dois pesos e duas medidas" do governo tailandês.
O protesto, convocado pela Frente Unida para a Democracia e contra a Ditadura, começou em frente à sede do Tribunal Penal, onde os líderes da mobilização leram um manifesto em que pediram a imediata libertação dos líderes dos "camisas vermelhas".
As autoridades mantêm 17 camisas vermelhas presos, acusados de terrorismo, desde que os distúrbios ocorridos em maio do ano passado, após mais de dois meses de protestos, que deixaram 91 mortos e cerca de 1.800 feridos.
Damir Sagolj/Reuters | ||
Camisas vermelhas querem a queda do premiê Abhisit Vejjajiva, que acusam de ter chegado ilegalmente ao poder |
Os manifestantes fizeram uma passeata pacífica até o chamado Monumento à Democracia, situado no centro antigo de Bancoc, próximo ao local onde há três semanas acampam seus rivais políticos, os 'camisas amarelas'.
Várias centenas de camisas amarelas seguidores da Aliança do Povo para a Democracia rodeiam quase a totalidade do recinto que abriga o palácio governamental para protestar contra a política externa do Executivo com relação a Camboja.
A Aliança exige a renúncia do primeiro-ministro Abhisit Vejjajiva, em resposta a sua gestão do conflito fronteiriço com o Camboja, que suscitou confrontos entre as respectivas tropas entre os dias 4 e 7 de fevereiro, com o resultado de oito mortos e cerca de 30 mil refugiados dos dois países.
"Nos perguntamos porque o tribunal concede liberdade condicional aos líderes da Aliança e os da Frente permanecem presos quando as acusações contra todos são as mesmas", disse Jatuporn Prompam, um dos líderes dos camisas vermelhas.
A polícia mobilizou mil agentes da tropa de choque para prevenir focos de violência durante o protesto.
O governo tailandês cogita convocar eleições para meados do ano, depois de o Parlamento aprovar nesta semana as emendas constitucionais que o primeiro-ministro considerava imprescindíveis.
Os camisas vermelhas destacam que sua mobilização é o resultado da desatenção do Executivo com o meio rural.
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