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17/02/2011 - 12h01

ONG pede a Exército do Egito para impedir tortura de detidos

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DA EFE, EM LONDRES

A organização humanitária Anistia Internacional (AI) pediu nesta quinta-feira aos militares egípcios que tomem medidas para impedir a tortura e os maus tratos dos detidos no país.

Em comunicado divulgado nesta quinta-feira, a AI assinala que ex-detidos relataram que foram torturados, inclusive com descargas elétricas, após terem sido detidos por militares nos últimos dias antes da renúncia do ditador Hosni Mubarak, ocorrida na última sexta-feira (11).

"As autoridades militares egípcias se comprometeram publicamente a criar um clima de liberdade e democracia após tantos anos de repressão. Agora têm que fazer coincidir suas palavras com ações diretas e imediatas", disse Malcolm Smart, diretor da AI para o Oriente Médio e Norte da África .

"As autoridades militares devem intervir para acabar com a tortura e outros abusos aos detidos, que agora sabemos que ocorreram em custódia militar", acrescentou.

As pessoas que foram liberadas recentemente afirmaram à AI que as Forças Armadas recorreram às agressões físicas e outras formas de maus tratos para intimidar os manifestantes e obter informação sobre seus planos de protesto, acrescenta a nota.

"As autoridades devem dar instruções claras em forma imediata a todas as forças de segurança e a membros do Exército que a tortura e os maus tratos de detidos não serão tolerados, e que os responsáveis destes abusos deverão prestar contas", especificou Smart.

AI cita o caso de um jovem decorador de 29 anos que esteve detido e que disse à organização que foi torturado por soldados no dia 3 de fevereiro em uma dependência do Museu de Antiguidades do Egito.

Após ser interrogado por um homem, um soldado o atingiu na cabeça com uma cadeira, afirma a ONG.

 

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