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21/02/2011 - 15h22

Chanceler da Alemanha minimiza derrota em eleição em Hamburgo

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DA EFE, EM BERLIM

A chanceler (premiê) alemã, Angela Merkel, interpretou nesta segunda-feira a dura derrota sofrida por seu partido, a União Democrata-Cristã (CDU), nas eleições regionais de Hamburgo como algo especificamente local, que não representa uma tendência aplicável às outras votações que ocorrerão neste ano.

Merkel, que concedeu declarações à imprensa após analisar os resultados com a cúpula da legenda, agradeceu ao derrotado prefeito governador de Hamburgo, Christop Ahlhaus, pela campanha eleitoral que, segundo disse, teve que antecipar em circunstâncias muito difíceis.

Michael Sohn/AP
Angela Merkel concede entrevista à imprensa após reunião de seu partido, derrotado em eleição em Hamburgo
Angela Merkel concede entrevista à imprensa após reunião de seu partido, derrotado em eleição em Hamburgo

A chanceler lembrou como Ahlhaus havia assumido a chefia de governo pouco depois da derrota de um plebiscito sobre a reforma escolar e com o difícil papel de substituir o carismático Ole von Beust no cargo.

Além disso, a reforma escolar, de acordo com Merkel, era algo que foi feito mais como uma concessão ao Partido Verde e que provavelmente causou decepção em muitos eleitores tradicionais da CDU.

"Não acho que nossos eleitores tenham votado pelos social-democratas, mas muitos decepcionados ficaram em casa", disse Merkel.

Outros fatores que podem ter aumentado a insatisfação foram a demissão de Von Beust e a saída dos Verdes da coalizão, o que, segundo a chanceler, acarretou em uma perda de confiança no Governo.

O Partido Social-Democrata (SPD) obteve 48,4% dos votos, que proporcionam 62 das 121 cadeiras do Parlamento regional. A CDU obteve 21,9% --seu pior resultado desde o pós-guerra--; Os Verdes 11,2%; o Partido Liberal 6,6% e o Partido de Esquerda, 6,4%.

Apesar da tentativa de Merkel de dar à derrota de Hamburgo explicações meramente locais e regionais, durante a coletiva os jornalistas insistiram nas possíveis relações entre o ocorrido na cidade e o momento que o Governo federal vive.

Assim, a grande maioria das perguntas formuladas mencionava um possível "efeito Guttenberg", em relação às acusações contra o ministro da Defesa, Karl-Theodor zu Guttenberg, de ter cometido plágio em sua tese de doutorado.

"Com todo respeito a Karl-Theodor zu Guttenberg, não acho que seu efeito tenha sido importante, como também não acho que o meu tenha sido significativo", avaliou Merkel.

 

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