Publicidade
Publicidade
Nova Zelândia faz 2 minutos de silêncio por vítimas de terremoto
Publicidade
DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS
A população da Nova Zelândia realizou nesta terça-feira dois minutos de silêncio em memória das vítimas do terremoto na cidade de Christchurch, que deixou ao menos 154 pessoas mortas.
Às 12h51 do horário local (20h51 de segunda-feira em Brasília), o país lembrou os mortos e desabrigados na segunda maior cidade do país em um ato solene presidido pelo primeiro-ministro neozelandês, John Key.
As bandeiras foram hasteadas a meio mastro em todo o país e a população lotou as igrejas ao completar uma semana do terremoto de magnitude 6,3.
Na "zona zero", as autoridades revisaram novamente a apuração de vítimas fatais.
"Agora acreditamos que o balanço chegará a 240, mas isso ainda não é certo", disse o chefe da Polícia no condado de Canterbury, Dave Cliff.
Os membros das equipes de socorro, que estão há sete dias removendo os escombros em busca de corpos, descartam encontrar sobreviventes.
Cameron Spencer, Pool/AP | ||
Socorristas e policiais fazem dois minutos de silêncio em homenagem às vítimas do terremoto em Christchurch |
"É muito improvável que achemos alguém com vida dentro das estruturas colapsadas", assinalou o bombeiro Jim Stuart-Black, no comando das operações de salvamento que concentram 700 colegas de todo o mundo.
As tarefas se viram dificultadas por constantes réplicas, sobretudo por uma de 4,3 graus na manhã desta terça-feira que novamente abriu fendas na calçada e levou centenas de cidadãos a abandonar suas casas pelo temor de outro terremoto.
Key, por sua vez, se comprometeu a criar uma comissão de investigação para esclarecer por que tantos edifícios desabaram como castelos de cartas em uma área propensa à atividade sísmica como Christchurch, que há seis meses sofreu um tremor de magnitude 7,1.
"Temos que dar respostas ao povo e aprender lições com esta experiência. Talvez seja uma ação natural, mas devemos isso ao povo", indicou o líder neozelandês.
A catástrofe também afetará a economia, que levará vários meses para se recuperar, já que serão altas as cifras destinadas a indenizações e reconstrução.
O primeiro-ministro do país, John Key, disse que o custo da reconstrução dos terremotos de setembro e fevereiro somarão 20 bilhões de dólares neozelandeses (US$ 15 bilhões), sendo três quartos do valor referentes ao segundo sismo, mais violento e destrutivo.
Com EFE e France Presse
+ Canais
- Acompanhe o blog Pelo Mundo
- Acompanhe a Folha Mundo no Twitter
- Acompanhe a Folha no Twitter
- Conheça a página da Folha no Facebook
+ Notícias sobre o tremor
- Continua busca de corpos sob escombros em Christchurch
- Número de mortos por terremoto na Nova Zelândia sobe a 123
- Número de mortos por terremoto na Nova Zelândia sobe para 145"
+ Notícias em Mundo
+ Livraria
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice