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01/03/2011 - 08h45

China pede "cooperação" dos jornalistas em protestos

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DA FRANCE PRESSE, EM PEQUIM (CHINA)
DE SÃO PAULO

O governo da China pediu nesta terça-feira compreensão e cooperação dos jornalistas na cobertura das "concentrações de jasmim" --protestos de oposição inspiradas na onda de revoltas do mundo árabe.

Pequim é um dos governos mais linha-dura com a cobertura jornalística de eventos no país e no mundo. O governo chegou a bloquear buscas por termos relacionados aos protestos no mundo árabe.

"A polícia emitiu instruções razoáveis e os jornalistas devem compreender e cooperar", declarou Jiang Yu, porta-voz do Ministério chinês das Relações Exteriores. "Os jornalistas estrangeiros devem respeitar e submeter-se às leis e regras em vigor na China".

O regime chinês mobilizou dezenas de policiais contra as concentrações e, no domingo passado (27), havia mais forças de segurança que civis nas ruas.

Segundo reportagem de Fabiano Maisonnave, correspondente da Folha em Pequim, o governo não lançou mão apenas da força policial como também tapumes de construção --na hora do protesto marcado para domingo, havia operários trabalhando com britadeiras.

Havia ainda varredores e caminhões com jatos d'água para a limpeza de ruas, o que impedia a permanência de pessoas nos poucos trechos de calçada transitáveis.

Em Xangai, também foi montado grande esquema de segurança e havia uma pequena concentração no local indicado, mas sem sinais visíveis de protesto. Bloqueada na internet, a convocação teve pouca divulgação no país.

 

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