Publicidade
Publicidade
Mais de 200 mil fogem de confronto na Costa do Marfim, diz ONU
Publicidade
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Mais de 200 mil pessoas fugiram de um subúrbio comercial de Abdijã, capital da Costa do Marfim, em meio aos confrontos violentos que deixaram dezenas de mortos e aumentou os temores de uma nova guerra civil, informou nesta quinta-feira a ONU (Organização das Nações Unidas).
Há dias, Abobo é cenário de confrontos entre a polícia leal ao presidente Laurent Gbagbo e soldados dissidentes aliados de seu rival, Alassane Ouattara.
Editoria de Arte/Folhapress |
O representante da ONU no país, Guillaume Ngefa, disse que ao menos 26 pessoas morreram em Abobo nas últimas 24 horas.
A agência de notícias France Presse, que cita testemunhas, diz que seis mulheres morreram baleadas nesta quinta-feira quando as forças de segurança fieis a Gbagbo dispersaram uma manifestação num bairro favorável a Ouattara.
A ONU diz que ao menos 300 morreram desde o início dos confrontos, em meados de dezembro.
Rebecca Blackwell/AP | ||
Moradores de Abobo, na Costa do Marfim, fogem de confrontos que já deixaram mais de 300 mortos |
A agência de refugiados da ONU expressou alarme sobre as terríveis condições que enfrentam as pessoas que tentam sair da área, citando relatos de muitos corpos, ônibus queimados e lojas saqueadas, além de jovens milicianos atacando as pessoas dentro de suas casas.
O impasse entre os dois homens que afirmam ser presidente atingiu um novo patamar na semana passada, quando o Exército começou a usar armas de guerra, inclusive morteiros e granadas propelidas por foguetes.
HISTÓRICO
Poucos dias após a votação de 28 de novembro, a Comissão Eleitoral Independente declarou o opositor Ouattara como vitorioso com 54,1% dos votos válidos, contra 45,9% de Gbagbo.
O resultado foi reconhecido pela ONU, Estados Unidos e União Europeia. No mesmo dia, contudo, Gbagbo apelou ao Conselho Constitucional com alegações de fraude eleitoral. O órgão anulou cerca de 10% dos votos, a maioria em redutos de Ouattara, dando a vitória a Gbagbo com 51%.
Desde então, a comunidade internacional pressiona Gbagbo a deixar o poder e já aplicou as mais diversas sanções --como veto ao visto de viagem aos países da União Europeia e o congelamento dos fundos estatais no Banco Central da União Monetária e Econômica do Oeste Africano. Gbagbo rejeitou todas as propostas, incluindo ofertas de anistia e um confortável exílio no exterior.
+ Canais
- Acompanhe o blog Pelo Mundo
- Acompanhe a Folha Mundo no Twitter
- Acompanhe a Folha no Twitter
- Conheça a página da Folha no Facebook
+ Notícias sobre a Costa do Marfim
- Confrontos na Costa do Marfim deixam ao menos 19 mortos
- Tropas marfinenses matam 4; líderes africanos chegam ao país
- Repressão a protestos causa três mortes na Costa do Marfim
+ Notícias em Mundo
+ Livraria
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice