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12/03/2011 - 14h32

Conselho líbio celebra apoio árabe à zona de exclusão aérea

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DA EFE, NA LÍBIA

O Conselho Nacional Líbio de Transição (CNLT) comemorou neste sábado a decisão da Liga Árabe de apoiar a imposição de uma zona de exclusão aérea na Líbia e solicitou aos países árabes que reconheçam sua legitimidade.

"A decisão tomada pela Liga Árabe foi a de apoiar a imposição de uma zona de exclusão aérea e nós damos as boas-vindas à Liga Árabe por esta decisão" disse o porta-voz do CNLT, Abdelhafiz Ghoga, em entrevista coletiva em Benghazi.

Ghoga explicou que o CNLT tinha pedido à Liga Árabe para não se limitar unicamente a apoiar uma zona de exclusão aérea, mas que também considerasse "o Conselho Nacional como representante do povo líbio".

O vice-presidente do CNLT, que foi informado durante a entrevista coletiva sobre a intenção da Liga Árabe de tomar uma atitude neste sentido, ressaltou que recebeu positivamente "a decisão da União Europeia de agir como interlocutor político".

Ghoga qualificou a medida de "um passo rumo ao reconhecimento total" do principal órgão revolucionário que controla todo o leste do país.

A maioria dos países da Liga Árabe, com exceção de Síria e Argélia, se mostrou partidário de impor uma zona de exclusão aérea na Líbia, segundo uma fonte diplomática árabe.

Durante a reunião extraordinária sobre a situação na Líbia celebrada pelo organismo no Cairo, os ministros de Relações Exteriores árabes apoiaram a medida e acordaram abrir canais de contato com o CNLT, principal órgão de representação dos rebeldes líbios.

A esta decisão só se opuseram Síria e Argélia, países aos quais o vice-presidente do CNLT acusou hoje de apoiar o regime do coronel Muammar Kadafi contra a oposição rebelde.

Ghoga assegurou em declarações ao canal "Al Jazeera" que o comando rebelde tem provas de que a Argélia fretou voos a Trípoli para levar mercenários e que ouviram que algumas armas foram enviadas à capital líbia pela Síria.

 

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