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13/03/2011 - 14h31

Libaneses fazem manifestação em Beirute contra Hizbollah

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DA FRANCE PRESS, EM BEIRUTE

Dezenas de milhares de libaneses foram às ruas neste domingo em Beirute para protestar contra o arsenal do Hizbollah. A manifestação marcou o sexto aniversário da chamada "Revolução do Cedro", iniciada depois do assassinato do então premier, Rafic Hariri, no qual o grupo xiita poderia estar envolvido, segundo as investigações.

Pela manhã, a multidão dirigiu-se à Praça dos Mártires, no centro da cidade, atendendo a convocação do primeiro-ministro em exercício Saad Hariri, filho do líder morto.

O governo de Hariri entrou em crise recentemente pela demissão dos ministros do Hizbollah e de seus aliados que exigiam a desautorização pelo país do Tribunal Especial para o Líbano encarregado de identificar e julgar os suspeitos do assassinato, em 2005, de Rafic Hariri. Segundo o Hezbollah esse tribunal está "a serviço de Israel e dos Estados Unidos".

Em seu confronto com o partido xiita, acusado de envolvimento no assassinato, Saad Hariri, chegou a enfrentar uma "escolha corneliana": optar por esquecer o sangue derramado de seu pai "pela estabilidade do país" ou insistir até o final para que a justiça fosse feita.

Empregou toda sua energia na busca dos autores do ataque e considerou "histórica" a criação do Tribunal Especial para o Líbano (TSL), encarregado do assunto, recusando-se finalmente a ceder.

Com a queda do governo causada pela demissão dos ministros do Hizbollah e de seus aliados, ele voltou a ser nomeado primeiro-ministro, uma vez que dispõe de maioria parlamentar.

Desde o assassinato do pai, no dia 14 de fevereiro de 2005 em Beirute, num atentado com carro-bomba que mudou drasticamente a vida política libanesa, Saad Hariri, dedicou-se à busca dos autores do ataque.

 

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