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13/03/2011 - 14h37

Polícia marroquina impede manifestação em Casablanca

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DA EFE, EM RABAT

Agentes antidistúrbios marroquinos dispersaram neste domingo usando a força uma concentração de dezenas de pessoas que pediam mudanças políticas em uma praça de Casablanca, informaram associações e testemunhas.

A Associação Marroquina dos Direitos do Homem (AMDH) denunciou que a intervenção policial deixou vários feridos, assim como um número indeterminado de detidos, entre os quais poderia estar um dos fundadores do chamado Movimento 20 de Fevereiro, Osama el Jlifi, mas a Agência Efe não pôde confirmar esta informação.

A manifestação é a primeira deste tipo em Casablanca depois que na quarta-feira o rei Mohammed VI anunciou uma reforma constitucional global que dá maiores poderes para o primeiro-ministro, reconhece a Justiça como poder independente e incumbe o Parlamento de novas responsabilidades.

No entanto, os manifestantes mostraram desacordo com a revisão constitucional, exigiram a elaboração de uma nova Constituição e a dissolução do Parlamento.

A AMDH condenou em comunicado "este ataque feroz contra manifestantes pacíficos que rejeitam os falsos slogans".

A organização islamita Al Adl Wal Ihsane (Justiça e Caridade) denunciou que as forças de segurança "impediram os cidadãos de chegar ao ponto de encontro" onde tinham previsto iniciar o protesto.

Em uma nota divulgada pelo porta-voz da organização, os islamitas consideraram que a atuação policial vai contra o discurso do rei, "no qual disse que ia abrir as portas para os direitos políticos, incluindo os protestos e manifestações".

O Movimento 20 de Fevereiro, que surgiu da iniciativa de alguns jovens na rede social Facebook, deve realizar mobilizações maciças nas cidades marroquinas no dia 20 de março.

 

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