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Haitianos refugiados conseguem empregos no AM, RO e AC
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ESTELITA HASS CARAZZAI
FÁBIO FREITAS
DE SÃO PAULO
KÁTIA BRASIL
DE MANAUS
Parte dos haitianos que chegaram ao norte do Brasil nos últimos meses, fugindo das consequências do terremoto que devastou o país há um ano, já está empregada.
Metade dos 98 migrantes do país que estão em Rondônia desde a semana passada já trabalha em indústrias da região. A maioria delas presta serviço para as duas usinas hidrelétricas que estão sendo construídas no Estado.
O mesmo acontece em Manaus (AM), onde as ofertas abertas estão nos ramos da construção civil e prestação de serviços. Dos 372 haitianos que estão na capital amazonense, aos menos 200 estão empregados com carteira de trabalho assinada.
Em Rio Branco (AC), 30 haitianos que já têm carteira de trabalho estão empregados. São 27 homens, atuando em geral na construção civil, e três mulheres --uma trabalhando como manicure, e duas, como empregadas domésticas, segundo o secretário de Justiça e Direitos Humanos do Acre, Henrique Corinto.
Todos os haitianos que estão trabalhando têm situação legal no Brasil.
O grupo que está em Rondônia saiu do Haiti entre um e dois meses atrás em busca de trabalho no Brasil. Muitos deles já deixaram a terra natal com o objetivo de trabalhar nas obras das usinas de Jirau e Santo Antônio, ambas no rio Madeira.
Segundo a Secretaria da Assistência Social de Rondônia, que acompanha os refugiados no Estado, 53 pessoas já foram empregadas, a maioria em construtoras e prestadoras de serviço relacionadas às usinas.
Muitas empresas e empregadores têm ido diretamente ao ginásio em que estão os haitianos para oferecer vagas.
Os haitianos que chegaram a Manaus se deslocaram de Tabatinga (AM), fronteira com o Peru. Com apoio da Pastoral do Migrante da Igreja Católica, conseguiram abrigo em casas mantidas com doações.
Segundo o padre Gelmino Costa, os salários pagos aos haitianos estão na faixa do salário mínimo.
Em Brasiléia (AC), na fronteira com a Bolívia, o número de haitianos continua a crescer.
No último domingo (13), chegaram outros seis imigrantes, elevando a 112 o total de pessoas do Haiti em situação irregular na cidade. Desde fevereiro, a Polícia Federal suspendeu a concessão do protocolo de pedido de refúgio aos haitianos, único documento que tornava legal sua presença no Brasil.
A situação dos haitianos que estão chegando ao país só deve ser definida no próximo dia 16 pelo governo federal.
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