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Governo britânico retira pessoal diplomático do Iêmen
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
A Grã-Bretanha anunciou nesta quarta-feira a retirada da maior parte de seu pessoal diplomático de Sanaa devido à violência na capital do Iêmen.
Segundo o Foreign Office, só permenecerá na embaixada "um pequeno grupo do pessoal".
Londres pediu aos cidadãos britânicos que permanecem em Sanaa que abandonem a capital iemenita porque será "muito difícil" oferecer assistência consular em caso de distúrbios.
O Parlamento iemenita aprovou nesta quarta-feira a instalação do estado de emergência no país, a pedido do ditador Ali Abdullah Saleh, há 32 anos no poder.
Abdullah Saleh propôs nesta quarta-feira a realização das eleições presidenciais até o final do ano, em uma tentativa de satisfazer os manifestantes pró-democracia que exigem sua renúncia imediata.
Apesar da oferta, o movimento de jovens iemenitas, que lidera os protestos contra Abdullah Saleh, discute a possibilidade de organizar na sexta-feira uma passeata em direção ao palácio presidencial, cercado por tanques sob o comando do filho do líder iemenita.
Yahya Arhab/Efe | ||
Soldados iemenitas participam de protesto contra o governo do ditador Ali Abdal Saleh |
"Será o dia da Sexta-feira da Marcha Adiante, com centenas de milhares de pessoas... iremos chegar onde você está e iremos retirá-lo", disse o porta-voz da oposição, Mohamed Qahtan, à TV Al Jazeera na quarta-feira, dirigindo-se ao líder iemenita.
Sete semanas de protestos nas ruas contra o governo de 32 anos de Saleh no empobrecido país da Península Árabe causaram preocupação no Ocidente diante da perspectiva de divisão de uma país onde a Al Qaeda se entrincheirou.
O Iêmen faz fronteira com a Arábia Saudita, maior produtor de petróleo do mundo, e está nas principais rotas de escoamento. Nos últimos dois anos, células da Al Qaeda no Iêmen tentaram ataques no vizinho árabe e nos Estados Unidos.
Uma possível sucessão a Saleh é nebulosa, e o país enfrenta o risco da fragmentação.
Deserções incluindo generais, líderes tribais, diplomatas e ministros atingiram seu clímax depois que atiradores leais a Saleh abriram fogo contra manifestantes na sexta-feira passada, causando a morte de ao menos 45 pessoas.
Na quarta-feira, os manifestantes carregaram cartazes dizendo "Não ao governo de emergência, carniceiro!". Algumas pessoas passaram a vender camisetas com os dizeres "Sou um futuro mártir".
"Tão certo quanto o sol estar no céu, ele vai cair", disse Suleiman Abdullah, 28.
Com a France Presse e Reuters
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