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Partido governista do Iêmen e presidente dialogam sobre crise
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DA REUTERS
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
O partido governista do Iêmen e seu líder, o ditador Ali Abdullah Saleh, se reunirão neste domingo para dialogar sobre a crise do país, depois de o mandatário anunciar estar pronto para deixar o poder sob a condição de que o movimento ocorra "com dignidade".
Saleh, que está sob pressão de dezenas de milhares de cidadãos que sairão às ruas para exigir sua saída após 32 anos no poder, informará membros de seu partido sobre as negociações com a oposição.
Na noite de sábado, Saleh disse que estava preparado para renunciar dentro de algumas horas, mas o acordo não parecia iminente dado que a oposição endureceu suas demandas.
"Poderia deixar o poder..., inclusive dentro de algumas horas, sob a condição de manter o respeito e o prestígio", disse ele em entrevista transmitida pela televisão.
No entanto, o presidente pareceu advertir que qualquer transição repentina no país poderia levar a uma guerra civil e fragmentar bandos regionais e tribais.
"O Iêmen é uma bomba relógio e se nós e nossos países amigos não retomarmos o diálogo, haverá uma destrutiva guerra civil."
Saleh foi um aliado chave dos Estados Unidos e da Arábia Saudita para controlar um braço da Al Qaeda em um país a ponto de entrar em colapso, com rebeldes no norte, separatistas no sul e uma elevada pobreza.
Mais de 80 pessoas já morreram desde o início dos protestos em março.
RENÚNCIA
O ditador iemenita insistiu em sua disposição de renunciar ao poder, mas de uma maneira pacífica e sem permitir que se alastre o caos, em entrevista divulgada neste domingo pelo site do canal "Al Arabiya".
"Não tenho nenhum problema para renunciar ao poder, nem insisto nele. Sou responsável pela segurança do país e devo conduzi-lo a um porto seguro", insistiu Saleh, que negou as informações sobre uma suposta saída do poder em 60 dias.
O ditador iemenita incentivou o diálogo para uma transição "do poder de uma maneira pacífica ao povo".
"O povo é quem elege e se elegerem os opositores, damos boas-vindas, mas mediante golpes de estado, não", acrescentou Saleh.
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