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Síria envia mais soldados a Deraa, foco de protestos sangrentos
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DA REUTERS, EM AMÃ
O exército da Síria reforçou sua presença na cidade de Deraa, no sul do país, ponto focal dos protestos sangrentos que vêm ocorrendo no país, e soldados foram às ruas em um porto do norte onde as tensões estão crescendo, revelaram moradores no domingo.
Os protestos, que começaram em Deraa há oito dias, representam o desafio mais sério ao partido Baath, no poder há 48 anos, e seu líder, o presidente Bashar al-Assad.
Os protestos - nos quais manifestantes em algumas cidades atearam fogo às sedes do partido governista - teriam sido impensáveis dois meses atrás no país árabe rigidamente controlado.
Até agora o exército vem exercendo papel apenas secundário em relação à polícia e às forças especiais enviadas à cidade para tentar sufocar mais de uma semana de protestos, durante a qual pelo menos 55 pessoas foram mortas em Deraa e redondezas, disse um grupo de defesa dos direitos humanos.
Os manifestantes pedem liberdade política e o fim da corrupção, mas também vêm dirigindo sua revolta contra Assad, tendo ateado fogo a uma estátua do falecido presidente Hafez al-Assad, que governou a Síria com mão de ferro por 30 anos até sua morte, em 2000.
Na sexta-feira, forças de segurança dispararam contra manifestantes em Deraa, e houve informações sobre outros disparos em outras partes do país. As autoridades atribuíram a violência a "gangues armadas."
A turbulência chegou à importante cidade portuária de Latakia, onde há segurança reforçada e onde, segundo uma fonte oficial síria, 12 pessoas - incluindo membros das forças de segurança, civis e "elementos armados" - foram mortas em dois dias de choques.
Latakia é uma cidade de maioria sunita, mas também tem muitos residentes xiitas da seita alauíta que se mudaram para a cidade, vindos das montanhas vizinhas, nas últimas décadas.
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