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05/04/2011 - 16h25

Obama diz que falta de acordo do orçamento é injustificável

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, subiu o tom nesta terça-feira sobre a disputa entre Democratas e Republicanos em torno de orçamento do país. Ele disse que não chegar a um acordo sobre o assunto é "injustificável".

Se o Congresso dos EUA não chegar a um acordo sobre o orçamento deste ano até sexta-feira, os serviços estatais correm o risco de parar porque o governo irá atingir o seu limite de recursos disponíveis.

"Seria injustificável para nós não sermos capazes de solucionar essa tarefa do ano passado", disse Obama.

"O que não podemos fazer é abordar esse tema como uma posição de tudo ou nada", afirmou o presidente.

As declarações de Obama foram dadas depois de uma reunião com líderes de ambos os partidos em que não houve avanço. Ele disse que se não houver acordo na quarta-feira, voltará a
chamá-los na Casa Branca.

AMEAÇAS REPUBLICANAS

Parlamentares republicanos e democratas se reuniram nesta terça-feira na Casa Branca, na tentativa de chegar a um acordo sobre o Orçamento dos Estados Unidos, que permita ao governo continuar funcionando depois de sexta-feira.

O Congresso tenta completar o Orçamento do ano fiscal que termina em 30 de novembro, mas cujos recursos vão apenas até sexta-feira (8).

Os republicanos tentam cumprir a promessa feita na campanha da eleição legislativa de reduzir o tamanho do governo, enquanto os democratas argumentam que os cortes defendidos pelos republicanos colocariam a economia de volta à recessão.

Um corte de US$ 33 bilhões nos gastos afetaria principalmente as agências governamentais, mas teria pouco impacto na redução do deficit dos Estados Unidos que, segundo projeções, deve chegar a US$ 1,4 trilhão neste ano.

A Casa Branca pediu que agências governamentais se preparem para a paralisação do governo, caso o Congresso não consiga aprovar um plano orçamentário até que os recursos acabem, à meia-noite de sexta-feira.

Republicanos ventilaram um novo plano que prorrogaria o prazo final em uma semana e imporia mais US$ 12 bilhões em cortes nos gastos, mas os democratas o consideraram inaceitável.

As conversas sobre a paralisação do governo podem se tornar vazias antes da reunião entre o presidente Barack Obama e líderes do Congresso, na tarde desta terça-feira, ou elas podem ser um sinal de que um acordo não poderá ser alcançado por ora.

"Não sei se precisaremos de inspiração divina ou de interjeição divina sobre esta questão, mas o que quer que aconteça, espero que pessoas de boa vontade possam chegar a um acordo", disse o senador democrata Dick Durbin.

Observadores disseram que um fechamento do governo parece menos provável neste momento, pois nenhum dos lados se beneficiaria da inação governamental, que fecharia tudo, de serviços de emissão de passaporte a tribunais de falência.

"Nossas chances de que o governo não fechará no sábado permanecem acima de 50%", escreveu Chris Krueger, analista da MF Global, em relatório.

 

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