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ONU responde a ataque a hotel de Ouattara na Costa do Marfim
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DA FRANCE PRESSE, EM ABIDJAN
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Os Capacetes Azuis da ONU que protegem o Golf Hotel de Abidjan, quartel-general do presidente eleito Alassane Ouattara, responderam neste sábado ao ataque das forças de Laurent Gbagbo contra o hotel.
"Visamos o local de onde vinham os disparos, do outro lado da lagoa. Evitamos, voluntariamente, a residência do presidente Gbagbo", disse o porta-voz da missão das Nações Unidas na Costa do Marfim .
O hotel na cidade de Abidjan, onde se encontra Ouattara, foi alvo do ataque de morteiros neste sábado.
Ouattara ganhou oficialmente a eleição presidencial do último dia 28 de novembro, mas não pôde assumir devido a resistências do mandatário anterior, Laurent Gbagbo, que se recusa a deixar o poder, levando o país africano a violentos confrontos entre forças de ambos os lados.
"Morteiros estão direcionados ao Golf Hotel", disse o funcionário da ONU à agências Reuters, em uma mensagem de texto, sob a condição de anonimato.
O oficial disse que ninguém morreu no hotel na principal cidade da Costa do Marfim, e que o ataque parecia estar vindo da área do principal palácio presidencial em Abidjan.
Este é o primeiro ataque desse tipo que tem diretamente como alvo o local onde estão Ouattara e sua equipe de governo, desde o início da crise marfinense há mais de quatro meses.
"Estamos sendo atacados com armamento pesado e leve. As paredes chegaram a tremer, o pessoal está indo para o porão", declarou um empregado do hotel.
Segundo várias testemunhas, os disparos começaram antes das 17h, no horário local.
"Os tiros estão muito próximos. Franco-atiradores dispararam rajadas de Kalachnikov. Os pró-Gbagbo nos atacam em todas as frentes", inclusive do outro lado da Lagoa, em frente ao Golf hotel, declarou um hóspede à agência France Presse.
AVANÇO DE GBAGBO
Um representante da ONU disse na sexta-feira (08) que as forças do líder da Costa do Marfim, Laurent Gbagbo, ganharam terreno na maior cidade do país, Abidjan, onde tem enfrentado os simpatizantes do presidente internacionalmente reconhecido do país, Alassane Ouattara.
O chefe da missão de paz da ONU no país, Alain le Roy, disse que os soldados pró-Gbagbo aproveitaram um momento de calmaria nos conflitos e uma tentativa de negociação de paz na terça-feira para reforçar suas posições.
Também na sexta-feira, a residência do embaixador francês na Costa do Marfim foi bombardeada pelas forças pró-Gbagbo.
Ouattara, por sua vez, pediu que a União Europeia levante as sanções que impôs ao país. Forças leais a ele controlam dois dos principais portos do país, o de Abidjan e o de San Pedro, por onde é exportado boa parte do cacau marfinense.
A Costa do Marfim é o maior produtor mundial de cacau, indústria que tem sido duramente prejudicada pelas turbulências e incertezas que o país atravessa.
Gbagbo tentou a reeleição em um pleito realizado em novembro passado, mas a comunidade internacional considera que o vencedor foi Ouattara. Alegando fraude, ele se recusa a deixar o poder, o que gerou uma grave crise no país africano.
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