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Oposição nega participação em ataque em metrô em Belarus
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
A oposição democrática em Belarus negou nesta terça-feira seu envolvimento no atentado terrorista no metrô da capital Minsk ontem (11), quando 12 pessoas morreram ao menos 151 ficaram feridas.
"A oposição não utiliza métodos radicais. Isto não é habitual em Belarus", garantiu o veterano líder opositor Aleksander Milinkevich a uma emissora de rádio russa.
Vladimir Nikolsky/Reuters | ||
Mulher reza por vítimas da explosão em uma movimentada estação de metrô de Minsk que feriu 151 pessoas |
Milinkevich acredita que os autores do atentado podem ser grupos com o objetivo de desestabilizar o país ao aguçar o isolamento e afastamento da União Europeia (UE) e reduzir a influência da oposição.
O opositor não descarta que o atentado sirva para reforçar o poder do presidente, Aleksander Lukashenko, considerado o último ditador da Europa.
PRISÕES
A polícia de Belarus deteve nesta terça-feira "vários" suspeitos de envolvimento com o atentado.
"Já estamos investigando várias pessoas que foram detidas", declarou Andrei Shved, promotor adjunto e chefe da equipe especial que investiga a explosão. Ele não detalhou quantas pessoas foram detidas e nem revelou a identidade dos suspeitos.
Ele afirmou, contudo, que os retratos de dois suspeitos do atentado serão distribuídos em busca de informações da população.
Shved descartou a hipótese de um homem-bomba ter causado a explosão, registrada pouco antes das 18h de segunda-feira (12h de Brasília), na estação central de Oktyabrskaya, quando havia dois trens lotados nas plataformas.
Anton Motolko/Reuters - 11.abr.2011 | ||
Feridos são carregados em macas após explosão no metrô em Minsk que matou 12 e feriu mais de 150 pessoas |
Ele afirmou ainda que a bomba foi construída com, pelo menos, três quilos de TNT.
"É a primeira vez que enfrentamos um fenômeno terrorista. Com quase toda probabilidade se tratou de uma bomba ativada por rádio. A bomba levava estilhaços como bolas de aço, pedaços de metal e parafusos", afirmou.
Shved também ressaltou que, até o momento, ninguém assumiu a autoria do atentado.
O presidente da Belarus, Aleksandr Lukashenko, disse na segunda-feira que não se pode descartar a possibilidade de um grupo com base no exterior ser o responsável. "Mas temos que investigar e os culpados devem ser identificados", assegurou.
Ao menos 11 pessoas morreram no momento do explosão e um dos feridos chegou a ser levado ao hospital, mas não resistiu e morreu. Outras 151 pessoas ainda estão internadas em hospitais de Minsk, 40 em estado grave e 58 de média gravidade.
Oktyabrskaya é uma das estações mais movimentadas da capital bielorrussa, pois fica perto dos prédios do governo, das sedes das principais empresas industriais da cidade e até da residência presidencial.
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