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FMI pede que EUA tomem "medidas críveis" para reduzir dívida
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
O FMI (Fundo Monetário Internacional) estima que, nos próximos cinco anos, a dívida dos Estados Unidos vai superar 110% do PIB (Produto Interno Bruto) do país. Por isso, o Fundo pediu que o governo americano adote "medidas críveis" para reduzir sua dívida.
O FMI acrescentou, em seu "Relatório sobre Vigilância Fiscal", publicado nesta terça-feira, que o atraso na consolidação fiscal em países como os EUA é um dos motivos para que os riscos que afetam a sustentabilidade fiscal em nível mundial sigam "elevados".
Segundo as projeções do Fundo, os EUA terão este ano o maior deficit público dos países avançados, equivalente a 10,8% do PIB, alinhado com o previsto pela entidade em janeiro.
Em 2008, ano em que começou a crise financeira no país, que se espalhou para o mundo, o deficit público americano era de 6,5%.
Em 2012, a previsão é de que o deficit americano chegue a 7,5% do PIB, dois décimos a mais do que o FMI tinha anunciado em janeiro.
O FMI considera "essencial" que as economias avançadas iniciem o mais rápido possível um processo de redução anual dos coeficientes de endividamento para níveis "prudentes" a médio prazo.
"Está claro que esses resultados estão exercendo uma grande pressão sobre as contas fiscais", afirmou o diretor do Departamento de Assuntos Fiscais do FMI, Carlos Cottarelli.
RISCOS
O diretor disse que Estados Unidos e Japão são os únicos países das economias avançadas que não irão reduzir seus déficits públicos esse ano.
O diretor do FMI disse que "o aspecto positivo dos Estados Unidos é que o país tem muita credibilidade".
Cottarelli alertou, porém, que se "o risco" em torno do deficit dos Estados Unidos se materializar, e o país for incapaz de fazer frente à sua dívida, as consequências seriam muito sérias, não só para Washington, mas para todo o mundo. Mas ele acrescentou que o risco de gestão da dívida é "relativamente baixo".
O Fundo reconhece que o Japão terá aumento de deficit público esse ano por causa do aumento dos gastos com a reconstrução do país depois do terremoto, seguido de tsunami em 11 de março.
O FMI estima o gasto público com a reconstrução em 0,8% do PIB. Com isso, a estimativa de deficit publico do país para o país esse ano é de 10% do PIB. O Japão tem a maior relação dívida/PIB do mundo, em mais de 200%.
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