Publicidade
Publicidade
Japão diz que 28 técnicos receberam altas doses de radiação
Publicidade
DA REUTERS, EM VIENA
O Japão avisou a AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) das Nações Unidas que 28 funcionários que estão trabalhando na tentativa de estabilizar a usina nuclear de Fukushima receberam altas doses de radiação.
Das 300 pessoas que estão no local, que foi atingido pelo terremoto seguido de tsunami em 11 de março, 28 acumularam doses de mais de 100 millisieverts, disse a AIEA, citando autoridades Japonesas.
"Nenhum trabalhador recebeu a dose de radiação acima do estipulado pelo Japão de 250 millisieverts que iria restringir a exposição dos funcionários de emergência", disse a AIEA nesta sexta-feira.
A dose média de radiação na usina foi de 50 millisieverts em cinco anos.
No mês passado, dois funcionários de Fukushima foram levados ao hospital depois que seus pés foram expostos a 170 a 180 millisiverts quando eles pisaram em água contaminada. Eles se recuperaram bem.
TRATAMENTOS
Um grupo de cancerologistas fez um apelo, nesta sexta-feira, à conservação de células-tronco retiradas do sangue dos operários que trabalham na central nuclear acidentada de Fukushima, como medida de precaução para tratamentos futuros, no caso de exposição a níveis mortais de radiação.
Os especialistas em câncer de quatro hospitais japoneses precisaram, em carta à revista britânica The Lancet, que seria recomendável conservar essas células de centenas de trabalhadores que tentam, desde o terremoto seguido de tsunami, de 11 de março, evitar uma catástrofe nuclear na central, situada no nordeste do Japão.
A técnica utilizada consiste em extrair células-tronco do sangue que circula no corpo humano, que poderiam ser transplantadas em alguns tratamentos, para favorecer a produção de novas células nos pacientes com tumores passíveis de serem eliminados por radioterapia.
As equipes presentes em Fukushima trabalham em condições sumamente perigosas para a saúde, tentando extrair água radioativa do local, para reparar o sistema de resfriamento dos três reatores acidentados, segundo os cancerologistas.
"O fechamento completo desses reatores levará muitos anos. O risco de uma exposição acidental aumenta desta forma, pelo que será importante para eles congelar as células", explicaram os médicos.
A carta está assinada por uma equipe de cinco especialistas, dirigidos por Tetsuya Tanimoto, da Fundação Japonesa para a Pesquisa sobre o Câncer, e Shuichi Taniguchi, do Hospital Toranomon, ambos de Tóquio.
+ Canais
- Acompanhe o blog Pelo Mundo
- Acompanhe a Folha Mundo no Twitter
- Acompanhe a Folha no Twitter
- Conheça a página da Folha no Facebook
+ Notícias sobre o Japão
- Operadora de Fukushima promete gerar mais eletricidade
- Cancerologistas pedem células-tronco dos técnicos em Fukushima
- Famílias retiradas do entorno da usina de Fukushima receberão US$ 12 mil
+ Notícias em Mundo
+ Livraria
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice