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17/04/2011 - 03h39

Raúl Castro denuncia que bloqueio dos EUA se intensifica

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DA EFE

O presidente cubano, Raúl Castro, denunciou neste sábado que o bloqueio dos Estados Unidos contra a ilha se intensificou sob a Presidência de Barack Obama, apesar de algumas medidas que considerou "positivas, mas sumamente limitadas".

Castro afirmou na inauguração do VI Congresso do governante Partido Comunista da ilha que a atual Presidência americana "não mudou sua política tradicional dirigida a desacreditar e derrubar a Revolução (...)".

"Pelo contrário, continuou o financiamento de projetos para promover diretamente a subversão, provocar a desestabilização e interferir em nossos assuntos internos", acrescentou.

Em particular, disse que essa política que Washington aplica contra a ilha desde 1962, aumentou "nas transações bancárias, ignorando a condenação quase unânime da comunidade internacional, que veio pronunciando crescentemente por sua eliminação durante 19 anos consecutivos".

No entanto, o presidente cubano reconheceu que o governo de Barack Obama "decidiu algumas medidas positivas", mas as qualificou de "sumamente limitadas".

Também aproveitou para denunciar que o governo americano "não cessou de amparar ou proteger terroristas", e que "prolonga o sofrimento e a injusta" com a prisão de cinco agentes cubanos condenados nos EUA por espionagem, que Cuba considera inocentes e os qualifica de "lutadores antiterroristas".

"Sua política em relação a Cuba não tem credibilidade nem sustento moral algum. Para tentar justificá-la, defendem pretextos incríveis que, ao se tornarem obsoletos, vão mudando segundo a conveniência de Washington", acrescentou.

Também advertiu aos EUA que "se desejam continuar aferrados a sua política de hostilidade, bloqueio e subversão, Cuba está preparada para continuar enfrentando-a".

Raúl Castro reiterou a disposição de Cuba ao diálogo e a assumir o desafio de sustentar uma relação normal com os Estados Unidos, sempre que possa conviver de maneira civilizada com suas diferenças, sobre a base do respeito mútuo e a não ingerência nos assuntos internos.

 

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