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Ao menos 125 morrem em ataques nas últimas 48h na Líbia, diz TV
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Ao menos 125 pessoas morreram nas últimas 48 horas na Líbia nos ataques das forças fiéis ao regime do ditador Muammar Gaddafi e em combates com os rebeldes, informou nesta terça-feira a emissora Al Jazeera.
A cadeia, que citou fontes rebeldes, afirmou que 110 pessoas morreram durante os bombardeios das tropas pró-Gaddafi na região de Jebel Nafusa, ao sudoeste de Trípoli, nas proximidades da fronteira com a Tunísia, e outros 15 em Misrata nos combates de segunda-feira entre rebeldes e tropas governamentais.
No sudoeste líbio, as forças leais a Gaddafi bombardearam principalmente a cidade de Nalut, causando em dois dias a morte de pelo menos 110 pessoas entre civis e membros das tropas rebeldes.
Fontes médicas indicaram à Al Jazeera, por sua parte, que as tropas de Gaddafi voltaram a utilizar bombas de fragmentação nos ataques a Nalut.
Em Misrata, os últimos combates foram intensos e de extrema violência entre as forçais leais ao líder líbio e os rebeldes, com pelo menos 15 mortos contabilizados no final da noite de segunda-feira, indicou a Al Jazeera.
A emissora explica que os enfrentamentos aconteceram na principal artéria de Misrata, a avenida de Trípoli, onde estavam concentrados dezenas de franco-atiradores pró-Gaddafi.
Os rebeldes capturaram 30 membros das tropas governamentais e destruíram 31 carros de combate, acrescentou a mesma fonte.
10.000 MORTOS
O ministro das Relações Exteriores da Itália, Franco Frattini, afirmou nesta terça-feira que o conflito na Líbia já deixou 10.000 mortos e 55.000 feridos, citando como fonte o líder do opositor Conselho Nacional de Transição (CNT) líbio, Mustafah Adeljalil.
"O presidente Abdeljalil nos falou de 10.000 mortos na Líbia, vítimas de um regime sanguinário, e de 50.000 a 55.000 feridos", declarou Frattini.
O chefe da diplomacia italiana prometeu a Abdeljalil aumentar o número de feridos graves que podem ser atendidos nos hospitais do país europeu, lembrando que 25 feridos já foram internado na semana passada no norte da Itália, após um voo especial da Força Aérea italiana.
O ministro reiterou a disponibilidade da Itália para ajudar os rebeldes líbios com mais médicos e enfermeiros. Alguns profissionais da saúde do país já estão na Líbia, sobretudo na cidade portuária de Misrata, cercada pelas forças de Muamar Gaddafi.
Frattini também indicou que a venda de petróleo pelos rebeldes, para financiar a luta contra Gaddafi, deve ser abordada na próxima reunião do Grupo de Contato sobre a Líbia, que acontecerá na primeira semana de maio em Roma.
Com Efe e France Presse
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