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20/04/2011 - 11h57

Papa diz que Jesus teve mais medo da morte que filósofo Sócrates

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DA EFE, EM ROMA

O papa Bento 16 comparou nesta quarta-feira "a angústia" que sofreu Jesus diante da morte à "tranquilidade" com que o filósofo Sócrates a encarou, segundo referiu Platão em seu dia.

Bento 16 foi ovacionado por 30 mil fiéis que lotavam a Praça de São Pedro, onde dedicou a audiência da quarta-feira a explicar o rito do Tríduo Pascal, que começa nesta quinta-feira com as celebrações da paixão, morte e ressurreição de Cristo, segundo a tradição cristã.

É possível "admirar Sócrates, mas os cristãos devem seguir Jesus", disse o papa teólogo ao aprofundar na reza de Jesus no Jardim do Getsêmani antes que os romanos os prendessem.

"Se refletirmos sobre o drama de Getsêmani podemos ver o grande contraste entre o sofrimento de Jesus e o do grande filósofo Sócrates, que permanece tranquilo", disse o papa.

"Mas a missão de Jesus era outra, não era a de uma indiferença e liberdade total, mas a de carregar nele todo o sofrimento da humanidade e abrir assim as portas do céu".

O papa afirmou que "a humilhação de Getsêmani é essencial na missão de Deus".

"Nesta quarta-feira para muitos é normal opor-se à vontade de Deus, sentir-se livre só se for autônomo, mas na realidade esta pretensão é errônea, seguir a vontade de Deus não corta em nada nossa liberdade, significa só querer reconhecer a verdade".

"Que a Virgem Maria ensine a todos a acompanhar nestes dias a seu Filho, nos momentos decisivos de seu mistério redentor".

 

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