Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
22/04/2011 - 17h01

ONGs de mídia condenam expulsão de jornalista no México

Publicidade

DA ANSA, NA CIDADE DO MÉXICO

A organização humanitária Repórteres Sem Fronteiras (RSF) rechaçou nesta sexta-feira a expulsão do jornalista italiano Gianni Proiettis ordenada pelo governo mexicano, segundo informou a imprensa local.

A entidade afirmou que o ato foi "arbitrário" e pediu que o México "volte a examinar sua decisão", que "foi tomada sem levar em conta os procedimento jurídicos em vigor".

A RSF, de acordo com o jornal "La Jornada", garantiu que o jornalista, colaborador do veículo italiano de esquerda "Il Manifesto" e que reside no México desde os 18 anos, "não tinha sido notificado previamente de sua obrigação de deixar o território, nem as razões desta decisão".

De acordo com a organização, não foi respeitado "seu direito de solicitar assistência consular de seu país ou de um advogado e de informar seus familiares e amigos" e, portanto, houve violação dos acordos internacionais de proteção aos direitos humanos, ratificados pelo México e contidos na lei de imigração mexicana.

Para o governo, Proietti, que também é professor da Universidade Autônoma de Chiapas, foi expulso por violar a lei de imigração, já que, supostamente, seu visto estaria vencido.

O jornalista acusou o governo de Felipe Calderón de ter retirado-o do país por causa de suas críticas às políticas governamentais e às autoridades.

Proiettis se mudou para o México em maio de 1993 e foi o primeiro jornalista a entrevistar o subcomandante Marcos, líder do Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN), que realizou um levante em Chiapas em 1994. A entrevista foi publicada pelo jornal italiano "L'Unità" e foi a primeira aparição do líder ao público. O jornalista foi expulso no último dia 16 de abril.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página