Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
26/04/2011 - 06h45

Polícia recaptura 65 dos 500 detentos que fugiram de prisão afegã

Publicidade

DA EFE

As forças de segurança afegãs recapturaram até o momento 65 dos cerca de 500 prisioneiros que fugiram na segunda-feira através de um túnel da prisão da cidade de Candahar, no sul do país, informaram fontes oficiais nesta terça.

"Foram capturados como resultado de uma operação de busca das forças de segurança no centro e nos arredores de Candahar, e foram confinados no departamento antiterrorista", indicou em comunicado o escritório do governador da região homônima.

As forças de segurança afegãs e a Força Internacional de Assistência à Segurança (Isaf) deram início à operação logo após terem conhecimento da fuga e estão recebendo o apoio "em massa" da população civil em sua tarefa, de acordo com a nota.

"Os dados biométricos dos fugidos tornou possível uma captura fácil", acrescentou.

Centenas de insurgentes escaparam ontem da prisão de Candahar através de um túnel de cerca de 320 metros escavado durante cinco meses pelos talibãs desde o exterior.

Os talebans disseram ter tirado da prisão durante a madrugada 541 de seus combatentes, embora o Governo de Candahar, uma das regiões mais conflituosas do país, tenha confirmado que 475 fugiram.

Esta é a segunda vez que ocorre uma fuga em massa nessa prisão. Em 2008, fugiram cerca de 900 presos - 400 deles talebans -, depois de os insurgentes terem destruído os portões mediante a explosão de uma bomba localizada em um caminhão.

Candahar, a segunda maior cidade do Afeganistão, é considerada uma das principais fortificações dos insurgentes, que tentam derrubar o governo afegão e implantar um Estado fundamentalista islâmico.

A fuga levantou dúvidas sobre a capacidade das forças afegãs, que deverão assumir em julho a segurança em sete zonas do país, no início dos planos de retirada das tropas internacionais desdobradas no Afeganistão.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página