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Primeiro-ministro do Camboja pede cessar-fogo à Tailândia
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DA EFE
O primeiro-ministro do Camboja, Hun Sen, pediu nesta quarta-feira à Tailândia um cessar-fogo nos enfrentamentos que os Exércitos de ambos os países mantêm na fronteira comum desde a última sexta e que causaram 14 mortes até o momento.
Hun Sen disse durante um discurso em Phnom Penh que "o Camboja solicita um cessar-fogo", e acrescentou que está disposto a reunir-se com seu colega tailandês, Abhisit Vejjajiva, no marco da reunião que a Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean) realizará em 7 e 8 de maio em Jacarta (Indonésia).
A chamada do Camboja surge depois de a Tailândia ter suspendido a reunião que solicitara para esta quarta-feira na capital cambojana entre os ministros de Defesa das duas nações.
"Ontem à noite decidimos cancelar a viagem do general Pravit a Phnom Penh, prevista para hoje, depois que a imprensa cambojana indicou que a Tailândia acedeu às negociações após admitir sua derrota", disse Sansern Kaewkamnerd, porta-voz do Exército tailandês.
"Participaremos das conversas sob a condição de que deixem de disparar durante alguns dias. Informamos ao Camboja claramente desta condição", acrescentou Kaewkumnerd.
Os combates recomeçaram na noite de terça-feira e continuavam na manhã desta quarta em torno dos templos de Ta Muen e Ta Kwai, a mesma área onde começaram as hostilidades na sexta-feira.
O porta-voz do Ministério da Defesa cambojano informou através de um comunicado que a Tailândia bombardeou durante toda a noite as posições cambojanas com intenso fogo de artilharia.
Também nesta quarta-feira foi divulgada a primeira vítima fatal entre a população civil, um camponês tailandês que faleceu na terça por um obus cambojano.
Além dele, outros seis militares tailandeses e sete soldados cambojanos morreram nos últimos dias defendendo Ta Muen e Ta Kwai e o centro hindu do século XI de Preah Viehar, a mais de 100 quilômetros ao leste dos anteriores e também um foco da disputa dos dois países.
Cerca de 30 mil tailandeses e 26 mil cambojanos foram evacuados da região, conforme dados oficiais.
Nenhuma das chamadas à calma e ao diálogo da ONU, da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean) e dos Estados Unidos conseguiram deter a escalada da tensão.
A Tailândia se opõe à presença de observadores indonésios na fronteira, tal como acordaram em 22 de fevereiro, enquanto os soldados cambojanos não se retirarem das áreas em disputa.
As fronteiras entre os países, fortemente minada, nunca estiveram claramente delimitadas desde que a França abandonou suas colônias no Sudeste Asiático após a Segunda Guerra Mundial.
Esta disputa ganhou força em 2008, quando Preah Vihear foi declarado Patrimônio da Humanidade e a Unesco o inscreveu dentro do território cambojano.
Neste caso, a Tailândia não reivindica o templo, mas uma zona de 4,6 quilômetros quadrados adjacente.
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