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29/04/2011 - 00h45

Tailândia e Camboja rompem cessar-fogo na fronteira

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DA EFE

Os Exércitos de Tailândia e Camboja romperam nesta sexta-feira o cessar-fogo estipulado na quinta para pôr fim à violência que eclodiu há uma semana na fronteira, informaram fontes militares dos dois países.

Os porta-vozes militares das duas nações do Sudeste Asiático se acusaram mutuamente de ter iniciado durante a madrugada a troca de tiros de fuzil e artilharia em torno do antigo templo khmer de Ta Krabey.

Um soldado tailandês morreu na noite de quinta-feira em um ataque cambojano, o que eleva a 16 o número de vítimas fatais, que inclui um civil. Além deles, dezenas de pessoas ficaram feridas e mais de 55 mil buscaram refúgio em abrigos em ambos os lados da fronteira.

O ministro das Relações Exteriores da Tailândia, Kasit Piromya, disse na quinta-feira em Jacarta, capital da Indonésia, que seu país está comprometido a buscar uma saída pacífica para o conflito e permitir a presença de observadores indonésios na fronteira.

Até o momento, a Tailândia rejeitou a intervenção internacional, enquanto o Camboja solicitou a ajuda da ONU e da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean), presidida atualmente pela Indonésia.

No entanto, os analistas consideram que o Exército tailandês se aproveita do conflito para ganhar influência nas próximas eleições gerais, enquanto o Governo cambojano o utiliza para ocultar problemas internos.

A maioria dos enfrentamentos, iniciados há uma semana, ocorreu em torno dos templos khmeres de Ta Meun (Ta Moan em cambojano), Ta Kwai (Ta Krabei) e Preah Vihear.

As fronteiras entre os países, fortemente minada, nunca estiveram claramente delimitadas desde que a França abandonou suas colônias no Sudeste Asiático após a Segunda Guerra Mundial.

O conflito atual começou em 2008, quando a Unesco atribuiu o título de patrimônio da humanidade ao monumento de Preah Viehar, incluindo-o no território cambojano.

Atualmente, a Tailândia já não reivindica Preah Vihear, mas sim vários quilômetros quadrados limítrofes.

 

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