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Em site, seguidor da Al Qaeda diz que "jihad" vai continuar
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Um comunicado divulgado em um site ligado à rede terrorista Al Qaeda assegurou hoje que a jihad (guerra santa) contra os "infiéis" vai continuar, e que a morte do líder da organização, Osama bin Laden, não será chorada.
As declarações foram postadas no site "Ansar al Mujahideen", na qual costumam ser divulgadas notas da Al Qaeda e grupos aliados.
"Dizemos a [Barack] Obama que não vamos chorar por Osama, não ficaremos tristes por sua morte, não aceitaremos o luto por ele, não vamos escrever homenagens e iremos sim lhes dar alguns dias para comemorar e depois retomaremos a guerra islâmica contra a heresia", diz o comunicado, assinado por Hussein bin Mahmoud, um seguidor da Al Qaeda.
"Não queremos operações aqui e lá como vingança, queremos operações qualitativas, que sejam planejadas com sabedoria e paciência para que tragam frutos e façam com que os atentados de Washington sejam esquecidos", disse Mahmoud, colaborador habitual desta e de outras páginas ligadas à rede terrorista.
Além disso, ele adverte sobre os atos de vingança e atentados individuais e esporádicos porque, segundo ele, na maioria dos casos têm "resultados contraditórios".
O comunicado pede no final aos dirigentes terroristas que se "reorganizem" e anunciem um sucessor de Bin Laden, e que comecem a preparar a próxima etapa.
Em fóruns, jihadistas disseram que rezaram para que a notícia da morte de Osama Bin Laden não fosse verdade, e sugeriram que haveria retaliação caso ela se confirmasse.
"Oh, Deus, por favor faça com que essa notícia não seja verdade. Deus o amaldiçoe, Obama", disse uma mensagem em um fórum em língua árabe. "Oh, americanos... ainda é legal para nós cortar seus pescoços."
"Osama pode ter sido morto, mas sua mensagem de Jihad nunca morrerá. Irmãos e irmãs, esperem e vejam, sua morte será uma bênção disfarçada", disse uma mensagem em outro fórum islâmico.
ANÚNCIO DA MORTE
A morte de Bin Laden foi anunciada pelo presidente dos EUA, Barack Obama, na noite deste domingo. O Paquistão afirmou horas mais tarde que não havia participado, "em acordo com a política dos Estados Unidos" de luta contra o terrorismo.
Um comando transportado por helicópteros das forças especiais da Marinha americana matou Bin Laden em uma casa muito protegida em Abbottabad, cidade 70 km ao noroeste de Islamabad. A ação teria durado cerca de 40 minutos, começando 22h30 do horário local.
Obama disse ainda que o corpo havia sido levado sob custódia dos Estados Unidos --a imprensa americana menciona que o sepultamento já foi feito no mar, mas a informação não foi confirmada.
"Nesta noite tenho condições de dizer aos americanos e ao mundo que os Estados Unidos conduziram uma operação que matou Osama bin Laden, o líder da Al Qaeda e terrorista responsável pelo assassinato de milhares de homens, mulheres e crianças inocentes." "A justiça foi feita", afirmou o presidente dos EUA.
Foi neste domingo, segundo o presidente, que deu a ordem para uma equipe de soldados dos EUA capturar Bin Laden. Obama afirmou que nenhum americano foi ferido. Funcionários do governo dos EUA detalharam que outros três homens e uma mulher teriam morrido no ataque.
"Finalmente, na última semana, eu determinei que nós tínhamos informações suficientes para agir (...) Depois de troca de tiros, eles mataram Osama bin Laden e tomaram seu corpo sob custódia", afirmou Obama.
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