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Bahrein vai suspender estado de emergência
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DA REUTERS
O rei do Bahrein, Hamad bin Isa al Khalifa, determinou que o estado de emergência no país será suspenso a partir de 1º de junho.
O rei do Bahrein declarou estado de emergência em 15 de março, com o objetivo de controlar uma revolta na pequena ilha liderada pela maioria xiita. A ação ocorre um dia depois de a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos terem enviado tropas ao reino para ajudar a acabar com o tumulto.
"O estado de segurança nacional será suspenso no reino do Bahrein a partir de 1º de junho de 2011", diz o decreto do rei, segundo a agência oficial "BNA".
O estado de emergência no Bahrein foi decretado por três meses e, portanto, deveria terminar no meio de junho originalmente.
Pelo menos 29 pessoas, pelo menos seis deles xiitas, foram mortos desde que os protestos começaram em fevereiro, inspirados pelas revoltas no mundo árabe contra ditaduras.
O DECRETO
Ao criar o estado de emergência, o monarca bareinita ordenou o comando das Forças de Defesa a adotar "as medidas necessárias para aplicar" o decreto de estado de emergência em todo o território do país, de apenas 760 quilômetros quadrados.
Os militares podiam recorrer às forças de segurança, à Guarda Nacional "e a outras forças se for necessário", para aplicar o estado de emergência.
O decreto, que também foi divulgado pela agência oficial BNA, lamenta que os distúrbios registrados no Bahrein tenham afetado a vida e os bens dos bareinitas e sustenta que os hospitais se transformaram "em focos de terror e intimidação".
Após conhecer a decisão, a oposição, que luta desde 14 de fevereiro exigindo profundas reformas políticas, pediu à comunidade internacional que condene o estado de emergência decretado.
A principal confederação sindical e os sete partidos mais importantes da oposição criticaram 'a grave escalada de segurança e a opção militar para resolver a crise política que o próprio regime causou'.
O decreto de emergência foi recebido com protestos nas ruas de Manama e em outras cidades do país, que deixaram dois mortos e mais de 200 feridos pelos distúrbios.
A oposição do Bahrein, um país com maioria xiita governado por uma minoria sunita, exige a instauração de uma monarquia parlamentar, com uma nova Constituição que permita ao povo escolher um governo e um Parlamento independente.
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