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Após ataque, Otan diz não saber se Gaddafi ainda está vivo
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Horas após um intenso bombardeio aéreo contra um complexo residencial usado por Muammar Gaddafi na capital Trípoli, a Otan (aliança militar ocidental) afirmou não saber se o ditador continua vivo.
Durante entrevista por teleconferência, o general de brigada Cláudio Gabellini disse que o ditador líbio não é um alvo, e que os ataques da organização visam apenas estruturas de comando das Forças Armadas líbias, e não indivíduos.
"Todos os alvos da Otan são militares, o que significa que todos os locais que estamos atacando, como na noite anterior (de segunda-feira) em Trípoli, são centros de comando e bunkers", disse.
A mesma explicação foi dada pela Otan no dia 31 de abril, quando outro ataque a uma área residencial do regime matou Saif al Arab, 29, um dos seis filhos do ditador e três de seus netos, segundo fontes do regime líbio.
Na ocasião, o próprio Gaddafi estava no edifício, mas teria conseguido escapar sem ferimentos, segundo o governo.
Ao ser questionado se o ditador continua vivo, Gabellini disse que a Otan não tem nenhuma prova. "Não estamos interessados no que ele está fazendo. Nosso mandato é proteger os civis dos ataques", disse.
O ataque ao complexo residencial foi parte de um bombardeio intenso dos aviões da Otan em Trípoli na madrugada desta terça-feira.
Testemunhas disseram ter ouvido ao menos cinco explosões nos edifícios supostamente habitados por parentes de Gaddafi.
EXPLOSÕES
Várias explosões, aparentemente causadas por ataques da Otan, foram ouvidas na madrugada desta terça-feira nas imediações do complexo residencial do ditador Muammar Gaddafi em Trípoli, assim como em outras áreas da capital líbia, disseram testemunhas à rede de TV Al Jazeera.
As mesmas fontes relataram que vários aviões produziram até oito ataques durante aproximadamente três horas e que quatro explosões foram ouvidas na capital pouco depois das 2h locais (21h de Brasília), seguidas de outras duas fortes detonações minutos depois.
Segundo um morador da capital líbia, um escritório de inteligência foi atingido pelos bombardeios. Algumas testemunhas afirmaram ainda que duas explosões foram ouvidas nas proximidades das sedes da televisão estatal líbia e da agência de informação oficial Jana.
A Al Jazeera informou que duas das seis explosões atingiram o complexo residencial de Gaddafi, enquanto as outras quatro impactaram contra um edifício de inteligência.
Já um porta-voz militar do regime líbio indicou nesta terça-feira que a Otan bombardeou vários edifícios em Trípoli, entre eles a Suprema Corte e o escritório do procurador-geral do Estado, segundo a Jana.
Os novos bombardeios da Otan em Trípoli acontecem depois de o secretário-geral da Aliança, Anders Fogh Rasmussen, ter advertido na segunda-feira que o tempo havia acabado para Gaddafi e que o coronel devia "compreender que é melhor mais cedo que tarde, que não há futuro para ele nem para seu regime".
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