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12/05/2011 - 17h37

Mandado de prisão contra Gaddafi pode sair até fim do mês

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O ministro italiano das Relações Exteriores, Franco Frattini, afirmou nesta quinta-feira que um mandado de prisão do TPI (Tribunal Penal Internacional) contra o ditador líbio Muammar Gaddafi é "provável" até "o final deste mês", segundo a agência de notícias Ansa.

"Se eu tiver que dar um parâmetro de tempo para o fim da missão [italiana] na Líbia, há um momento-chave, que é até o final deste mês, quando, de acordo com todas as probabilidades, o procurador do TPI emitirá os mandados de prisão contra o coronel Gaddafi e alguns membros de seu regime, talvez membros de sua família", disse.

Frattini considerou que o final do mês de maio representa um prazo para o líder líbio escolher uma outra saída, provavelmente o exílio. Isso porque após o lançamento de um mandado de prisão a situação mudará.

"A partir desse momento não será mais possível imaginar uma saída [espontânea] do poder e do país", disse.

"É evidente que, depois do lançamento do mandado de prisão, toda a comunidade internacional terá a obrigação jurídica, e não militar, de perseguir Kadhafi, como fizemos com Milosevic e Mladic", (líderes sérvios acusados de crimes de guerra pelo TPI), disse o chanceler.

COMBATES

Seis pessoas morreram e 10 ficaram feridas nesta quinta-feira em ataques aéreos da Otan (aliança militar ocidental) contra o complexo residencial do ditador líbio Muammar Gaddafi em Trípoli.

Na madrugada desta quinta-feira, testemunhas ouviram quatro explosões na região. Na véspera, uma dezena de mísseis também atingiram Trípoli.

A capital líbia tem sido bombardeada quase todos os dias pela Otan, que no fim de março assumiu a direção das operações militares internacionais mo país, destinadas a deter os ataques do regime contra civis.

Autoridades líbias não informaram se algum parente de Gaddafi ou o próprio ditador se feriram.

Na quarta-feira à noite, a TV estatal líbia divulgou imagens de Gaddafi em uma reunião ao fim do dia.

São as primeiras difundidas desde um ataque aéreo da Otan em 30 de abril contra Bab al Azaziya -- ocasião na qual o governo líbio afirmou que um filho de Gaddafi, Saif al Arab, e três netos do ditador foram mortos. Gaddafi teria conseguido escapar do local ileso.

 

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