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16/05/2011 - 11h57

Inflação anual sobe para 2,8% na zona do euro até abril

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A inflação anual dos 17 países da zona do euro subiu para 2,8% em abril, contra 2,7% nos 12 meses encerrados em março. Os dados de preços ao consumidor foram divulgados nesta segunda-feira pela agência de estatística da União Europeia, Eurostat.

A meta de inflação da zona do euro é de 2%. Por causa do estouro da meta, o BCE (Banco Central Europeu) começou a agir em abril com o aumento dos juros de 1% para 1,25%. Mas na última reunião, de maio, a taxa foi mantida.

No conjunto dos 27 países da União Europeia (que inclui os que não adotam a moeda comum), a inflação anual somou 3,2% em abril, também acima dos 3,1% registrados em 12 meses até março.

A Espanha superou a média dos países vizinhos, com inflação de 3,5% em 12 meses. Em março, a inflação anual no país havia sido de 3,3%.

Somente em abril, a inflação mensal espanhola foi de 0,9%, também acima da média da zona do euro, de 0,6% e da União Europeia.

Os índices de inflação mais elevados foram dos países periféricos da Europa: Romênia (8,4%), Estônia (5,4%), Hungria e Lituânia (ambas com 4,4%).

Os mais baixos índices de inflação da região sã da Irlanda (1,5%), República Tcheca (1,6%) e Suécia (1,8%)(

Alemanha e França também registram inflação acima da meta, de 2,7% e 2,2%, respectivamente. No caso da alemanha, a inflação subiu quatro décimos em comparação com março. E na França, a variação dos preços foi a mesma do mês anterior.

JUROS

O presidente do BCE, Jean-Claude Trichet, vem dizendo que os bancos centrais do mundo estão empenhados em combater a inflação e evitar que o aumento dos preços de energia seja repassado para os outros preços na economia.

Trichet descartou uma nova alta iminente das taxas de juros na zona do euro, mas garantiu que o organismo continuará "vigiando de perto" a evolução da inflação.

Trichet ressaltou que o BCE percebe uma crescente pressão inflacionária que se deve, sobretudo, ao aumento do preço do petróleo, mas não quis antecipar quando ocorrerá a próxima alta dos juros.

 

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