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16/05/2011 - 22h16

Strauss-Kahn contribuiu para o FMI, diz representante do Brasil no órgão

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CLAUDIA ANTUNES
DO RIO

Paulo Nogueira Batista Jr., diretor-executivo e representante do Brasil no FMI (Fundo Monetário Internacional), disse nesta segunda-feira que "concorda" com a avaliação do Prêmio Nobel de Economia Joseph Stiglitz sobre o papel positivo que Dominique Strauss-Kahn teve na direção do Fundo.

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Em artigo reproduzido no jornal "O Globo", Stiglitz, ex-economista-chefe do Banco Mundial, disse que o francês contribuiu para o gradual afastamento do FMI da ortodoxia econômica prevalecente antes da crise de 2008.

Nogueira Batista, no entanto, não quis comentar as possíveis consequências da prisão de Strauss-Kahn nos EUA. "As informações estão incompletas. É muito deselegante falar sobre isso."

Em seminário no Rio, ele reiterou a defesa feita pelo Brasil de mudança na regra não escrita segundo a qual um europeu sempre ocupa a direção do FMI e um americano a do Banco Mundial . "Não sei se está perto de mudar, mas já passou a hora de mudar."

Segundo Nogueira Batista, embora sua representação nas duas instituições esteja acima de seu atual peso econômico, os europeus "não se conformam em perder espaço" e são "mestres nas manobras políticas [para mantê-lo]".

 

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