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Equador investiga suposto patrocínio das Farc a Correa
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DA EFE, EM QUITO
A Procuradoria do Equador abriu nesta terça-feira uma investigação sobre as supostas doações das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) à campanha eleitoral do atual presidente, Rafael Correa, em 2006.
A investigação foi aberta depois da imprensa divulgar o informe do Instituto de Estudos Estratégicos (IISS), com sede em Londres, que cita doações de US$ 400 mil aos cofres da campanha de Correa. O relatório cita dados extraídos dos computadores do Raul Reyes, membro da guerrilha morto em território equatoriano em março de 2008.
"Com o fim de investigar a existência dos atos com relevância jurídico-penal, assim como seus supostos participantes, a investigação foi aberta", diz um comunicado da Procuradoria.
Durante a investigação, devem ser ouvidos o ex-coronel do Exército Jorge Brito e o ex-ministro de Segurança Nacional e Externa Gustavo Larrea, que foram nomeados também no informe do IISS.
O presidente equatoriano nega ter recebido dinheiro das Farc e disse estar disposto a passar pelo detector de mentiras para demonstrar sua inocência.
"Jamais aceitei 20 centavos de uma organização desta natureza", disse Correa na semana passada, pouco após a publicação do informe.
O vice-chanceler equatoriano, Kintto Lucas, disse a Efe depois da divulgação do informe que o governo equatoriano não reconhece a validade dos computadores. Lucas enfatizou que a cadeia de posse do material foi rompida e que alguma agência de inteligência pode ter inventado o material.
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