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Premiê israelense diz que país não voltará às fronteiras de 1967
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DA FRANCE PRESSE
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, prometeu na noite de segunda-feira que Israel jamais voltará às fronteiras "indefensáveis" de 1967, durante discurso para um influente lobby pró-israelense em Washington.
Netanyahu disse que apresentará sua visão para a paz com os palestinos em um discurso no Congresso nesta terça-feira, mas garantiu que ele não incluirá uma retirada para as fronteiras que existiam antes da guerra de 1967.
"Quero garantir uma coisa, (a paz) deve deixar Israel seguro e este Israel não pode regressar às fronteiras indefensáveis de 1967", destacou Netanyahu ao falar ao Congresso Anual do American Israel Public Affairs Committee (Aipac). A Aipac é o principal grupo de influência pró-israelense nos Estados Unidos, com cerca de 100 mil membros.
TENSÃO
Mais cedo, em discurso a Aipac, Obama se dedicou a explicar melhor seu discurso da última quinta (19), dizendo que seu plano para a criação de um Estado palestino em terras ocupadas por Israel inclui uma troca de territórios mutuamente acordada e não seguirá exatamente a fronteira de antes da guerra de 1967.
Na quinta-feira, o presidente Obama causou furor em Israel ao defender que "as fronteiras de Israel e do Estado palestino deveriam basear-se nas linhas de 1967 com trocas [de terras] acertadas de comum acordo".
Apesar de Obama já ter feito a ressalva da troca de terras, a comunidade internacional viu o discurso como a defesa da Palestina em terras antes da ocupação israelense de 1967, que incluem Cisjordânia, faixa de Gaza e a disputada Jerusalém Oriental (que os palestinos querem como capital e Israel diz ser indivisível de sua capital).
Israel reagiu em poucas horas e disse que Israel não poderia aceitar a proposta, pois ficaria com fronteiras indefensáveis. Na sexta-feira, o premiê de Israel, Binyamin Netanyahu, foi a Washington e, ao lado de Obama, ressaltou que Israel não aceitará este mapa.
Diante do mais importante grupo israelense nos EUA, um grupo de grande influência na política americana e que votou em peso (80%) em Obama em 2008, o presidente rejeitou a controvérsia.
"Deixe-me repetir o que falei e não o que foi reportado", começou a explicar Obama, colocando um tom mais forte para "as trocas acertadas de comum acordo".
"As partes, israelenses e palestinos, vão negociar uma fronteira que é diferente da que existia em junho de 1967. É isso que significa troca mútua. Permite que as duas partes reconheçam as mudanças que ocorreram nos últimos anos. Permite às partes desenhar os dois Estados pensando nas novas realidades demográficas e as suas necessidades", disse Obama.
"O que fiz na quinta-feira foi dizer em publico o que já era conhecimento no âmbito privado", garantiu Obama.
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